ATIVIDADES EM DESTAQUE

Marcas podem fazer parte de estandes coletivos no evento, em outubro

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), oferece mais uma vez aos produtores mineiros de moda a oportunidade de participar do Minas Trend, o maior salão de negócios do setor no Brasil, realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Empresas dos 17 territórios de desenvolvimento do estado, que atuam no setor de vestuário, calçados ou acessórios, podem se inscrever para concorrer à 5ª Edição do Prêmio Empresa Tendência. Os selecionados na primeira fase do Prêmio farão parte de estandes coletivos na próxima edição do evento e, dentre esses, serão escolhidos os vencedores da segunda etapa, que serão contemplados com espaços próprios no Minas Trend de 2018. As inscrições vão até o dia 30 de agosto de 2017 e podem ser feitas clicando aqui. Acesse também o regulamento do Prêmio.

As empresas escolhidas terão a oportunidade de comercializar seus produtos em espaços da Codemig na 21ª edição do Minas Trend, que será realizada de 3 a 6 de outubro, no Expominas Belo Horizonte, para apresentar as tendências para o outono/inverno de 2018. A seleção será feita por uma equipe curatorial formada por profissionais do setor.

Considerado o principal salão de negócios da indústria da moda no Brasil, o Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior. O evento é realizado pela Fiemg em parceria com a Codemig e cria oportunidade para que marcas locais exibam e comercializem seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação.

Prêmio Empresa Tendência

O Prêmio Empresa Tendência tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos pequenos produtores da indústria da moda. As marcas selecionadas para os estandes coletivos serão avaliadas, na segunda fase do Prêmio, por uma comissão composta por renomados profissionais do setor que analisam: originalidade e design, qualidade de produção e acabamento, capacidade produtiva, potencial de expansão do negócio, adequação ao público alvo, apresentação e comunicação da marca. Os vencedores ganham um estande individual na edição seguinte do evento, em 2018.

Minas de Todas as Artes e o setor da moda

O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia do estado. Em 2013, gerou riquezas no valor de 3,3 bilhões de reais. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Codemig à Fundação João Pinheiro. O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação e a moda impulsiona a economia de 135 municípios de Minas, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado. 

Outras informações em:

www.facebook.com/minasdetodasasartes
E no Instagram: @minasdetodasasartes
Dúvidas: moda@codemig.com.br



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Licitação busca potencializar o dinamismo dos negócios, ampliar o mercado, valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população e projetar Belo Horizonte no cenário de eventos

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), abriu Edital de licitação para concessão onerosa de uso do Expominas Belo Horizonte e do Minascentro para uma única empresa ou um consórcio de empresas. O Edital está disponível para download na página eletrônica da Codemig www.codemig.com.br, na aba Licitações. A licitação, que será na modalidade “Concorrência”, tipo “Maior oferta”, ocorrerá no dia 2/8/2017. Os pedidos de esclarecimento poderão ser enviados por e-mail para o endereço cpel@codemig.com.br

Caberá ao licitante vencedor a operação econômica dos bens concedidos, com destinação vinculada à promoção de eventos, como feiras, convenções, shows e espetáculos, e encargos relacionados à realização de investimentos e obras de manutenção e modernização, por exemplo. A gestão incluirá também a exploração de outras atividades econômicas relacionadas ao objeto, como estacionamento, bares, lanchonetes, restaurantes, lojas e camarotes nas áreas da concessão.

Em janeiro deste ano, a Codemig havia realizado pregão presencial para concessão onerosa de uso do Minascentro. Na ocasião, não houve participação de empresas interessadas. Agora, por estratégia de gestão, os ativos Expominas e Minascentro serão licitados em conjunto, mediante sinalização do mercado de que ambos os empreendimentos se complementam, com o potencial de alavancar eventos como os oriundos do terceiro setor.

Antes da publicação do Edital da licitação, foi realizada uma audiência pública no Minascentro, em 24/4. O objetivo desse evento foi esclarecer os interessados e colher contribuições para o processo de concorrência pública. O procedimento atendeu também ao disposto no artigo 39 da Lei Federal 8.666/93.

O período da concessão será de 35 anos, renovável uma vez, por igual período, a critério da Codemig. O processo não constitui privatização, pois os bens permanecerão pertencendo ao Estado, que não venderá os imóveis à iniciativa privada. Trata-se apenas de concessão de uso para gestão dos espaços. A iniciativa é importante para potencializar o dinamismo dos negócios, ampliar o mercado e os públicos-alvo dos espaços e valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população, além de contribuir para maior projeção de Belo Horizonte e Minas Gerais no cenário de eventos.

Minascentro

Com localização privilegiada, na região central da capital mineira, o Centro de Convenções Israel Pinheiro da Silva (Minascentro) dispõe de completa infraestrutura de serviços, permitindo a realização dos mais diferentes tipos de eventos: de feiras e encontros científicos a apresentações artísticas, convenções, congressos, solenidades e reuniões executivas. O espaço permite aos visitantes encontrar em seu entorno uma ampla rede hoteleira e bancária e variadas opções de restaurantes, além de estar próximo a um dos pontos mais visitados pelos turistas da capital: o tradicional Mercado Central. Com fácil acesso para os aeroportos e rodoviária, situa-se ao lado de grandes vias de escoamento, com boa oferta de serviços de táxi, ônibus e metrô. Em seus mais de 33 mil metros quadrados, o empreendimento pode receber até três grandes eventos simultâneos. Está equipado com vários auditórios e salas para reuniões e apoio logístico.

O Minascentro foi criado em 1981 pelo Decreto Estadual nº 21.226, para sediar o encontro das artes, cultura, indústria, comércio, ciência e turismo. Sua inauguração oficial ocorreu em 15 de março de 1984. A Codemig assumiu a gestão do espaço em conformidade com a Lei nº 22.287, de 14 de setembro de 2016. Indutora do desenvolvimento econômico mineiro, a Empresa está adotando o modelo de concessão de uso de espaços públicos, a título oneroso, à iniciativa privada, a empreendedores com capacidade e expertise devidamente comprovadas, no intuito de implementar dinamismo e operacionalidade ao empreendimento, sendo remunerada, principalmente, por royalties sobre a receita bruta.

Expominas Belo Horizonte

Destacando-se entre os mais modernos centros de feiras, exposições e eventos do País, o Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas Belo Horizonte) conta com 72 mil metros quadrados de área construída. Seu projeto alia inteligência tecnológica com funcionalidade, incorporando soluções exigidas pelo competitivo mercado internacional de eventos. Uma completa infraestrutura de equipamentos e serviços altamente sofisticados credencia o Expominas a sediar qualquer tipo de evento em ambientes fechados ou externos. Em tamanho, é o maior centro de convenções de Minas Gerais e está entre os três principais do Brasil, ao lado do Anhembi (São Paulo) e do Riocentro (Rio de Janeiro).

O Expominas se beneficia da posição geográfica e da importância político-econômica que a capital mineira possui em relação ao restante do Brasil e ao Mercosul. Sua localização privilegiada (Avenida Amazonas, 6.200, Gameleira) amplia as facilidades de integração com os principais centros urbanos do País, entre os quais Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Vitória. Oferecendo climatização e tratamento acústico em todos os ambientes, o Expominas tem mobilidade para abrigar eventos simultâneos e de diferentes portes e formatos em seus vários ambientes, evidenciando a sua característica multifuncional. Os três pavilhões são integrados e possuem grandes divisórias com isolamento acústico para adaptar o espaço ao tamanho do evento. O amplo estacionamento dispõe de 2.230 vagas, sendo outra comodidade à disposição do público.

Moderno e funcional, o projeto arquitetônico do Expominas leva a assinatura do arquiteto Gustavo Penna. O empreendimento é um forte indutor do desenvolvimento econômico de Belo Horizonte e do estado como um todo. Sua infraestrutura oferece aos expositores instalações com a mais alta tecnologia, divisórias acústicas e climatização em todos os ambientes. O local apresenta 26 mil metros quadrados de área disponível para feiras, exposições e eventos e capacidade para receber até 45 mil pessoas.

As condições de acesso são as melhores: o Expominas é servido por metrô e diversas linhas de ônibus. Todos os ambientes são dotados de infraestrutura para portadores de necessidades especiais, oferecendo rampas de acesso e elevadores, além de escada rolante interligando a entrada principal ao hall nobre.

O Expominas Belo Horizonte foi construído em duas etapas. A primeira ocorreu em 1998, e a segunda, a partir de 2003, com sua reinauguração em fevereiro de 2006.

A Codemig

Em consonância com as diretrizes do Governo estadual, a Codemig pauta suas ações, de forma arrojada e moderna, em três grandes eixos estratégicos: Mineração, Energia e Infraestrutura; Indústria Criativa; e Indústria de Alta Tecnologia. A Empresa investe em vários segmentos, como extração de nióbio e terras-raras, levantamento geológico e geofísico, águas minerais, materiais estratégicos e energia, aeroespacial e defesa, biotecnologia, Internet das Coisas, telecomunicações, distritos industriais, turismo de lazer e negócios, moda, gastronomia, audiovisual, música e artes. Sua múltipla atuação está cada vez mais voltada para que riquezas gerem novas oportunidades de investimentos, aumentem a competitividade e propiciem bons negócios para o setor produtivo mineiro.



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Em função do feriado de Corpus Christi, comemorado entre os dias 14 e 19 deste mês, o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) movimentou 75.331 desembarques e 83.732 embarques, com um total de 3.968 partidas e 3.926 chegadas.

Os dias 14(quarta-feira) e 18(domingo) foram os mais movimentados para o embarque de passageiros. 

Já os dias de maior movimento para o desembarque foram domingo (18) com 16.344 e segunda-feira (19) com 17.856. Os dados de 2017 apresentam redução em relação a 2016, conforme quadro comparativo abaixo.

ANO – 2017

PARTIDAS

EMBARQUES

CHEGADAS

DESEMBARQUES

QUARTA FEIRA

761

19.270

630

11.145

QUINTA FEIRA

616

13.839

667

13.312

SEXTA FEIRA

660

11.442

616

8.517

SÁBADO

587

9.202

574

8.157

DOMINGO

690

16.969

670

16.344

SEGUNDA FEIRA

654

13.010

769

17.856

Resultado Final

3.968

83.732

3.926

75.331

 

ANO -2016

PARTIDAS

EMBARQUES

CHEGADAS

DESEMBARQUES

QUARTA FEIRA

816

21.237

651

11.072

QUINTA FEIRA

635

14.495

672

13.218

SEXTA FEIRA

652

10.764

614

7.934

SÁBADO

588

8.496

567

7.469

DOMINGO

718

16.474

707

17.425

SEGUNDA FEIRA

669

12.364

777

18.503

 Resultado Final

4078

83.830

3988

75.621

 



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Em função das comemorações do feriado de Corpus Christi, o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) trabalha com a expectativa de 80 mil embarques e 3.838 partidas, entre os dias 14 e 19/06. Para atender o fluxo, as empresas de transporte disponibilizarão aproximadamente 250 ônibus extras.
 
No dia de maior movimentação, quarta-feira, 14/06, a expectativa é que cerca de 22 mil pessoas embarquem no Tergip. Os destinos mais procurados são Rio de Janeiro/RJ, São Paulo (SP), litorais fluminense e capixaba, além de cidades históricas de Minas Gerais.
 
A previsão para o movimento do feriado de Corpus Christi é de queda no número de embarques em relação a 2016, quando saíram do Terminal 83.300 passageiros em 4.078 partidas.

 

PREVISÃO 2017

PARTIDAS

EMBARQUES

DIA 14 – QUARTA-FEIRA

780

21.100

DIA 15 – QUINTA-FEIRA

603

13.800

DIA 16 – SEXTA-FEIRA

590

10.000

DIA 17 – SÁBADO

535

8.100

DIA 18 – DOMINGO

690

15.500

DIA 19 – SEGUNDA-FEIRA

640

11.500

 

3838

80.000

Haverá um esquema especial para a chegada e saída dos passageiros ao Tergip, além de uma área de estocagem para os ônibus rodoviários ao longo da Avenida do Contorno, que irá regular o acesso ao Terminal. Mais informações sobre a operação no tráfego acesse: bhtrans.pbh.gov.br.

Outras informações e orientações aos passageiros estão disponíveis em na página do Terminal neste site.



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Além da meta de plantio de 30 milhões de árvores, projeto visa recuperar e proteger nascentes, matas ciliares e áreas degradadas
 
dsc_6526O governador Fernando Pimentel visitou nesta segunda-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, em Itabira, Território Vale do Aço, um dos viveiros de mudas do Plantando o Futuro, projeto coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). É a primeira vez que Pimentel visita os trabalhos de campo do projeto, lançado em 2016. Dos R$ 30,5 milhões de investimentos via convênios, R$ 8,3 milhões já foram liberados. Já foram plantadas mais de 225 mil mudas de árvores nativas em áreas degradadas de diversos municípios no Estado, e 20 nascentes foram recuperadas.

Pimentel destacou os avanços do projeto desde a concepção, ainda no início do governo. Somente em Itabira, já foram concluídos o desenvolvimento de 800 mil mudas de árvores nativas do cerrado e da Mata Atlântica, para reflorestar 61 municípios da Serra do Espinhaço, beneficiando mais de um milhão de pessoas.

“Quando tomamos posse, eu falei com minha equipe que, se a gente plantasse em cada cidade do estado pelo menos mil árvores, teríamos 853 mil árvores plantadas. Depois, fui descobrir a dificuldade para ter as sementes, que não tínhamos nos viveiros do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Debatemos a questão por dois anos até lançarmos essa ideia de nos unir aos institutos parceiros do projeto. Hoje, dá gosto de ver este viveiro. É um dia de festa”, afirmou o governador.

“Essas mudas são o nosso futuro. Já estamos conseguindo recuperar as nascentes no estado e temos tudo mapeado”, concluiu, parabenizando a equipe que trabalha no viveiro de Itabira, entre eles, membros do Instituto Espinhaço. O Plantando o Futuro é uma parceria entre Codemig, Centro de Formação Francisca Veras e o Instituto Espinhaço. As mudas são produzidas em Itabira, Campo do Meio, Montes Claros, Uberlândia, Periquito e Brazópolis.

dsc_6465Depois de assistir à apresentação do projeto, Pimentel conheceu o trabalho dos funcionários do programa na produção das mudas e áreas de testes de germinação, além da sala onde se guardam as sementes a serem plantadas. Segundo o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Cláudio Ferreira de Oliveira, a região é “emblemática” e portfólio de um trabalho de tecnologia de ponta em germinação de sementes, em parceria também com universidades. “Talvez seja um dos maiores projetos do Estado. Estamos, em parceria, plantando esperança e fazendo interface com todos os institutos locais. Aqui na região de Itabira temos dois viveiros (instalados em maio), 480 mil sementes para produzir e 800 mil mudas prontas. Poderíamos estar apenas plantando mudas, mas vai muito além disso. Estamos produzindo uma tecnologia que não existe no Brasil e poderá ser capitalizada”, resumiu.

Coordenador do Plantando o Futuro na Codemig, Cléber Maia destacou que o viveiro de Itabira foi um dos primeiros a ser construído e deverá ser expandido. A próxima fase de plantação das mudas será a partir de setembro deste ano, com a chegada das chuvas. “Esse viveiro ficou pronto em novembro de 2016 e já está em expansão. É daqui que sairão as mudas que serão plantadas pelo Instituto Espinhaço na próxima leva. É uma referência para os mineiros e para o Brasil na recuperação de matas ciliares, nascentes e reflorestamento”, disse.

O projeto também tem objetivos sociais e, para isso, firma convênios e termos de cooperação com entidades e órgãos que têm projetos que atendam às demandas de suas regiões. Em alguns municípios, por exemplo, as mudas são produzidas pela população carcerária. Órgãos estaduais, como o IEF e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), também participam da iniciativa.

Outra proposta do Plantando o Futuro é recuperar viveiros do IEF. As unidades de Leopoldina, Patos de Minas e Corinto estão recebendo investimentos e devem produzir dois milhões de mudas por ano. Em maio, a Codemig homologou licitação para a compra de insumos para esses três viveiros.

Participaram da visita o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Jairo Isaac, o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, a secretária-geral adjunta, Alcione Comonian, os presidentes da Epamig, Rui Verneque, da Emater, Glênio Martins, e do IEF, João Paulo Sarmento. O prefeito de Itabira, Ronaldo Magalhães, a vice-prefeita, Dalma Barcelos, o deputado estadual Raimundo Nozinho e vereadores da cidade também acompanharam a visita ao lado de funcionários do viveiro e dos institutos parceiros do programa.

Fonte: Agência Minas Gerais – Fotos: Veronica Manevy/Imprensa MG

 

 



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A participação da Codemig Participações S.A. (Codepar) na operação de aumento de capital do Banco Mercantil de Investimentos (BMI) objetivou fomentar um banco de investimento regional, com sede na cidade de Belo Horizonte e com foco no segmento de médias empresas sediadas ou com atuação relevante no estado de Minas Gerais. Com a iniciativa, buscou-se preencher um espaço que, atualmente, não é satisfatoriamente atendido pelos demais bancos de investimento existentes e atuantes no Brasil.

Ao não manifestar a respeito  da participação da Codepar no capital do BMI, o Banco Central do Brasil (Bacen) fundamentou-se, essencialmente, na não apresentação, pelo BMI, de manifestação conclusiva da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) sobre a operação pretendida. A decisão do Bacen mostra-se frágil, incoerente e contestável, pelos seguintes motivos:

• As referências legislativas trazidas na Nota Técnica são aplicáveis a eventuais investimentos realizados por entes da Federação no sistema financeiro, sendo que a restrição aplica-se exclusivamente para os casos em que o controle da instituição financeira é de titularidade dos governos estaduais, o que não é o caso do investimento realizado no BMI.

• O Estado de Minas Gerais, por meio da Codepar, manifestou repetidas vezes sua total adequação aos termos do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes), que não representa qualquer obstáculo para a homologação do aumento de capital pelo Bacen.

• A análise de operação específica de investimento realizada pela Codepar não está sujeita à manifestação prévia do Tribunal de Contas do Estado. Além disso, o controle do órgão de contas é sempre posterior e ratificador, e nunca prévio. O TCE não faz pré-análise de atos decorrentes de decisão estritamente administrativa de companhia integrante da administração indireta do Estado, de modo que a solicitação trazida pela Nota Técnica da Bacen é totalmente inadequada e reveladora do seu desconhecimento sobre o ordenamento jurídico da administração pública.

• Com relação à exigência de aprovação prévia da STN, cabe ressaltar que ela não é sequer parte interessada no procedimento e, portanto, não tem nenhuma legitimidade para opinar sobre participação da Codepar na operação de aumento de capital do BMI.

O segmento que se pretendia explorar pelo BMI encontra-se atualmente desassistido pelos principais players do setor, de forma que o que se pretende com a atual operação era atender a um mercado que existe e está carente de atenção pelos grandes bancos de investimento, ligados a grandes conglomerados bancários. Esse cenário evidencia a relevância e o pioneirismo da iniciativa, representando um grande salto a ser conquistado com a entrada em operação do BMI, em razão de se tratar de mercado existente e com pouca ou nenhuma atuação pelos grandes bancos.

Por fim, conclui-se que a decisão do Bacen não se mostra alinhada com os princípios da livre iniciativa e de atuação no mercado financeiro, os quais foram plenamente atendidos pela Codepar, que teve sua atuação integralmente fundamentada pelas regras de direito vigentes no Brasil, especialmente as que regem as operações de oferta de valores mobiliários, editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo sistema financeiro nacional. A atitude do Bacen parece revestir-se de um ato de flagrante hostilidade dessa instituição em relação ao Estado de Minas Gerais, que continuará privado de um instrumento efetivo de promoção de suas empresas para acesso ao mercado de capitais, nacional e internacional.

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig



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Segunda edição do evento será realizada em agosto, com programação ampliada para incluir todos os setores da indústria audiovisual

Entre os dias 1º e 30 de junho, estarão abertas as inscrições para as rodadas de negócio da edição 2017 da MAX — Minas Gerais Audiovisual Expo. Organizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), o evento será realizado de 22 a 26 de agosto em Belo Horizonte, reunindo salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação. Em sua última edição, a MAX recebeu público de 10 mil pessoas e promoveu mais de 450 encontros entre produtores, canais e distribuidoras, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 200 milhões.

Em 2017, o conceito do evento será “Indústria Audiovisual 360”, com programação ampliada para promover a integração de toda a cadeia produtiva do setor. Além de produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, a MAX irá reunir desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade.

As rodadas de negócios da MAX 2017, organizadas pelo Sebrae Minas, promoverão, promoverão a comercialização de conteúdos audiovisuais de vários gêneros e formatos. Autores e artistas gráficos que desejam explorar possibilidades no mercado audiovisual também irão encontrar novas oportunidades, em uma rodada voltada especialmente para o gênero de animação. Nos encontros, criadores poderão apresentar seus projetos a players do mercado brasileiro e internacional de mídia e entretenimento (canais de TV, mídias e plataformas digitais, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidores, entre outros agentes do setor). As reuniões têm duração de 20 minutos.

Podem ser inscritos projetos de obras audiovisuais como longas-metragens, séries, programas de TV, documentários, reality shows, além de conteúdos de catálogo. Produtores audiovisuais com projetos inéditos e em desenvolvimento poderão ainda participar de sessões de pitching (apresentação sumária) que ocorrerão durante a MAX. Para os encontros entre artistas gráficos e empresas produtoras de animação/live action, são aceitos projetos em formatos como graphic novel, mangá, tirinha, charge e web comic.

Cada ofertante poderá inscrever até três projetos e escolher até cinco players por projeto para os encontros. Os projetos inscritos serão pré-analisados pelas empresas investidoras, e as reuniões serão agendadas ao término do período de avaliações.

Ao fim de cada dia, serão promovidas ainda as agendas de relacionamento: momentos de confraternização para estimular o contato entre os participantes. Além dos selecionados para as rodadas de negócio, as agendas de relacionamento estarão abertas também a profissionais da música, design e publicidade.

Já são presenças confirmadas nas rodadas de negócios os seguintes players: A&E/History, Arte 1, Box Brazil, Canal Brasil, CineBrasil, Discovery, Discovery Kids, Elo Company, Encripta, Endemol Shine, Formata, FOX, Futura, Globo Filmes, Globonews, Gloob, H2O Films, Looke, Lucky You, PlayTV, Record TV, TV Brasil, TV Cultura, TV Curta!, TV RaTimBum! e Zoomoo.

Para participar, profissionais e empresas ofertantes de conteúdo devem acessar o site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e preencher o formulário, disponível na aba Rodadas de Negócios. As inscrições ocorrem de 31 de maio a 25 de junho de 2017.

MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo

A MAX é a maior iniciativa regional do país de fomento ao setor audiovisual e, já em sua primeira edição em 2016, se consolidou como referência nacional entre os profissionais de mídia e entretenimento. Em 2017, junto das rodadas de negócios e dos painéis de capacitação, a MAX vai realizar ainda uma mostra de cinema aberta ao público na Praça da Estação. Além da Serraria Souza Pinto e do Museu de Artes e Ofícios, outros espaços da cidade irão receber as atividades.

O objetivo da MAX é ser uma vitrine dos avanços do setor audiovisual mineiro, fortalecendo toda a cadeia produtiva do setor e ampliando a competitividade das iniciativas dos profissionais de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.



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Voe Minas Gerais chega também ao Norte do Estado e amplia atuação no Vale do Jequitinhonha

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), dá início a terceira fase do Voe Minas Gerais, Projeto de Integração Regional – Modal Aéreo. A partir de 1º de junho, cinco novas cidades passam a receber os voos do projeto: Araçuaí, Jaíba, Montes Claros, Salinas e Poços de Caldas. As rotas já existentes no projeto foram remanejadas para atender as cidades que apresentam maior demanda.

Poços de Caldas, no sul do estado, famosa por suas termas, é destino turístico e de negócios, além de sede de grandes indústrias. Já os voos para o município de Araçuaí ampliam o atendimento à população do Vale do Jequitinhonha, já contemplada, desde março deste ano, por meio da rota de Almenara.

Uma das novidades da terceira fase do Voe Minas Gerais é o lançamento de um “hub” de voos no território Norte do Estado, conectando, entre si, as cidades de Montes Claros, Salinas e Jaíba. O objetivo é complementar o serviço de aviação comercial já oferecido em Montes Claros. Embora a iniciativa privada mantenha voos regulares entre a cidade e Belo Horizonte, foi identificada uma demanda de transporte aéreo para outros municípios da região. A partir de Montes Claros, os usuários dos voos comerciais poderão, por exemplo, completar sua viagem até Salinas ou Jaíba, utilizando o serviço do projeto. Uma aeronave será dedicada exclusivamente ao atendimento da região e serão oferecidas, por mês, cerca de 60 horas de voo.

O Voe Minas Gerais é uma iniciativa de fomento ao transporte aéreo regional, inédita no Estado, e que tem como fundamento a flexibilidade das rotas, que são desenvolvidas e adaptadas para atender às demandas locais. As passagens do projeto são vendidas pelo site www.voeminasgerais.com.br.

Patos de Minas

O desenvolvimento do segmento de aviação regional e a transferência do serviço para a iniciativa privada são alguns dos objetivos do Voe Minas Gerais, alcançados em Patos de Minas. Após a operação do projeto no município e dos bons resultados alcançados na rota, uma empresa privada passou a oferecer o serviço na cidade, o que vai de encontro a um dos objetivos principais do Voe Minas Gerais: estimular novos negócios, aproveitando a infraestrutura aeroportuária pública disponível no Estado. Por isso, os voos do projeto serão suspensos em Patos de Minas.

Outras cidades que deixam de receber os voos do projeto a partir de junho são: Curvelo, Divinópolis, Lavras, Muriaé e Ponte Nova. O acompanhamento e análise sistemática dos resultados das rotas não indicou procura ou taxa de ocupação suficiente para a manutenção do projeto nessas localidades. O atendimento do Voe Minas Gerais está sendo redirecionado às cidades que apresentaram maior demanda por serviço aéreo nas fases anteriores do projeto.

Voe Minas Gerais

O Voe Minas Gerais foi lançado em agosto de 2016, ligando 12 cidades mineiras ao Aeroporto da Pampulha, na capital. Em novembro do ano passado, outras cinco cidades foram incluídas às rotas, que passaram a ter, além de voos diretos para Belo Horizonte, opções de escala, com voos que ligam os municípios do interior entre si.

Os 18 municípios atendidos a partir da terceira fase são: Almenara, Araçuaí, Araxá, Belo Horizonte, Diamantina, Juiz de Fora, Jaíba, Manhuaçu, Montes Claros, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Salinas, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.

Os voos são realizados em aeronaves Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros. O valor das passagens varia de R$ 130 a R$ 700, de acordo com a distância percorrida.

O projeto busca fomentar os negócios locais, desenvolver o turismo, integrar as diversas regiões do estado e facilitar o deslocamento de moradores do interior para Belo Horizonte, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis na capital.  Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico para atender a meta de redução das desigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento estabelecidos pelo Governo do Estado.

Segundo informações da ANAC, Minas Gerais conta com 86 aeródromos públicos. A administração, a manutenção e a exploração dos aeródromos públicos são atribuições da União. A Setop vem trabalhando em processos de delegação União-Estado, possibilitando investimentos do Governo estadual em reformas, melhorias e posterior delegação aos municípios ou empresas, para operação e manutenção.

Outras informações estão disponíveis em:

www.voeminasgerais.com.br

www.facebook.com/voeminasgerais

www.twitter.com/voeminasgerais

 

 

 



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Programa vai fomentar a cadeia produtiva do setor em Minas Gerais e unificar as ações do governo em parceria com o Servas e a Codemig
 
msm_6708O governador Fernando Pimentel lançou nesta quinta-feira (25/5) o programa +Gastronomia, que reunirá todas as iniciativas da administração estadual para incentivar, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia em Minas Gerais, segmento estratégico para o desenvolvimento econômico. Na mesma solenidade, o governador também lançou a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, local destinado à promoção do setor.  A iniciativa do Governo de Minas Gerais será realizada de forma conjunta por órgãos do Executivo.

Durante o evento, Fernando Pimentel destacou os esforços da administração estadual para modernizar a indústria mineira por meio de ações como este programa, que dinamizam a cadeia produtiva e envolvem diferentes setores da economia.  “A indústria, tal como a gente conhece hoje, vai desaparecer dentro de pouco tempo, substituída por uma economia muito mais leve, muito mais dinâmica. Certamente, nós não vamos conseguir preparar Minas Gerais para esse futuro se nós desperdiçarmos recursos escassos e preciosos do Estado em obras faraônicas que nada contribuem para o futuro que conhecemos. O que contribuem são ações como essas. São programas como esse aqui”, afirmou, lembrando que a gastronomia, além de ser “um valor, fundamental na sociedade mineira, é geradora de emprego e renda”.

msm_6602Pimentel destacou que a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, lançado no Dia da Indústria e dedicado ao desenvolvimento de novas inciativas ligadas ao setor, vai contribuir para reforçar a gastronomia mineira. “Vamos valorizar e mostrar a importância econômica da gastronomia, além da evidente importância cultural e do carinho que, em Minas Gerais, significa a produção da comida, a produção dos nossos quitutes, daquilo que nos dá orgulho da nossa cozinha. É esta importância que vamos trabalhar aqui. Aqui vai ser um showroom da gastronomia mineira para eventos, para mostras, para a troca de experiências, para convidar, quem sabe, chefs de outros estados para virem aqui – enfim, tudo que a cadeia produtiva e os nossos empreendedores do setor vão nos sugerir através do conselho curador”, reforçou.

Participaram também da cerimônia a presidente do Servas, Carolina Oliveira, o deputado estadual e coordenador da Frente Mineira da Gastronomia, Agostinho Patrus, que representou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, de Turismo, Ricardo Faria, de Cultura, Ângelo Oswaldo, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, além dos presidentes da Emater, Glênio Martins, e do Iepha, Michele Arroyo, e representantes da prefeitura de Belo Horizonte e  do setor da gastronomia. 

Programa

Para fomentar a parceria entre os setores público e privado, será estabelecido um Grupo Gestor da Política e um Conselho Curador para o Espaço Mineiraria, ambos integrados por diferentes órgãos da administração pública, bem como entidades representantes da cadeia produtiva do setor. O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como um ativo reconhecido nacional e internacionalmente, tendo suas atividades, programas e ações realizados de forma colaborativa e participativa entre os diversos atores do setor.
Para o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, a inauguração do espaço ajudará no processo de troca de experiências entre os agentes envolvidos com a gastronomia em Minas Gerais e demais estados brasileiros.  “Essa casa estará aberta para os grandes chefes da gastronomia e vai ser administrada por licitação que será feita pela Codemig. A ideia é que haja um revezamento de chefs e também os produtos mais característicos, já padronizados, da alta gastronomia mineira, à disposição do público. Haverá uma parte de dimensão cultural, quase um pequeno museu reverenciando os variados quitutes mineiros, inclusive uma cozinha antiga será montada aqui. Teremos ainda uma outra parte da casa que vai oferecer os trabalhos de formação de profissionais do setor”, explicou, anunciado que a gastronomia mineira terá uma cadeira no Conselho de Cultura, cujos conselheiros serão eleitos no segundo semestre desde ano.

Gastronomia mineira em números

A cadeia produtiva da gastronomia movimenta importantes setores da economia mineira. Dados do setor apontam, por exemplo, que o estado é o maior produtor de café do Brasil e abriga o segundo maior rebanho bovino do país, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). As indústrias de alimentos e de bebidas respondem por quase 20% do valor bruto da produção industrial mineira e 29% das exportações mineiras são de produtos agropecuários.

Para o deputado estadual Agostinho Patrus, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira, o setor tem um simbolismo no estado que vai além da questão econômica. “A mesa tem a característica de agregar as pessoas, tem a característica de solução dos problemas. É ali que as pessoas levam os seus problemas, buscam soluções, tratam de seus projetos e de seus sonhos. E, hoje, aqui essa casa se materializa. É um sonho antigo e nós temos muito que agradecer ao governador Pimentel por levar os anseios do setor”, afirmou.

Para Agostinho Patrus, a atuação do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) será fundamental como agente agregador de representantes do setor. “Temos a presidente do Servas como condutora desse fio, da Casa da Gastronomia, que vai unir todas as ações do governo, destacando a importância da gastronomia dentro do viés social. Agradeço em nome do setor e digo que essa mesa que agora partilhamos é uma mesa para ouvir e trazer mais desenvolvimento para o setor da economia”, afirmou.

Minas Gerais conta hoje com 154 eventos gastronômicos e 19 roteiros estruturados nas regiões turísticas do estado, de acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, além de 16 cursos de gastronomia, de nível tecnológico, em funcionamento. Minas Gerais é uma das regiões que têm mais produtos com certificado de origem e procedência, e conta também com 254 produtores de queijo minas artesanal registrados, em sete regiões: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

Fonte: Agência Minas Gerais – Fotos: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG



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Dezesseis projetos receberão investimento total de R$ 1,5 milhão por meio da Codemig

audio-2O governador Fernando Pimentel entregou nesta quarta-feira (24/5), no Palácio da Liberdade, prêmios para os 16 vencedores do edital de propostas de projetos audiovisuais do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Com verbas de R$ 1,5 milhão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foram selecionadas propostas nas categorias ficção, animação e documentário.

“Estamos premiando projetos que, depois, vão virar roteiros e, se tudo correr bem, vão virar produtos finais de uma indústria importante que é a do audiovisual. O que nós estamos fazendo em Minas Gerais é apontando o caminho do futuro, que é a pós-indústria, é o que nós chamamos de economia criativa, esse conceito que está se disseminando”, afirmou o governador.

audio-3Fernando Pimentel ressaltou o talento dos mineiros no setor e destacou a parceria com a Codemig para o desenvolvimento desses projetos. “Minas Gerais sempre se destacou pela sua capacidade intelectual e criativa. Antigamente, na literatura e nas artes – mas, agora, com os olhos postos nessa nova economia, nesse futuro que está vindo aceleradamente. É por isso que nós estamos investindo tanto e fazendo, ao contrário do que foi feito em governos passados, a aplicação de recursos da Codemig na economia criativa”, afirmou.

Segundo o governador, os investimentos nessa área são importantes para o governo do Estado. “Estamos usando recursos para apostar no empreendedorismo cultural das atividades da economia criativa, naquilo que vai ser o futuro do nosso país, da nossa gente. Estamos dando um passo importantíssimo em direção à Minas Gerais que nós queremos, desenvolvida naquilo que virá, que é o ponto que nos levou a criar mecanismos tais quais os que estamos aqui hoje entregando”, completou Pimentel.
 
Premiação

O concurso teve a participação de 216 propostas, ante 137 recebidas na edição anterior. Os investimentos inéditos e consistentes no audiovisual têm mobilizado e beneficiado um número crescente de produtores mineiros, o que demonstrar o acerto na política estadual de incentivo ao setor.

As propostas do Edital de Desenvolvimento de Roteiros foram analisadas por duas comissões técnicas: uma que avaliou os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV. Participaram das equipes representantes da sociedade civil, da Secretaria de Estado da Cultura, Rede Minas, Codemig, Sebrae, BNDES, Câmara da Indústria do Audiovisual da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Brasil Audiovisual Independente.
 
O Prodam

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) reúne representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Para o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, este foi o primeiro passo para a conclusão dos trabalhos que irão chegar até os mineiros. “Trata-se de exemplo da valorização que o governo do Estado, por meio da Codemig, dispensa à um importante polo da economia criativa. Realizar um projeto audiovisual, seja uma série de televisão ou um longa para as telas de cinema, constitui-se no primeiro desafio que o empreendedor desse setor precisa superar para alcançar o seu objetivo de chegar até o expectador, com imagens e sons capazes de despertar nele emoções que o levem a refletir sob sua condição de ser humano, sobre o contexto histórico e sobre a realidade social e política que está inserido”, disse.

O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, explicou que o prêmio faz parte da consolidação de uma política mais ampla para desenvolver o audiovisual mineiro. “O programa procurou conectar todas as entidades, organizações, tanto públicas quanto privadas, que possam contribuir para o desenvolvimento efetivo do audiovisual em Minas Gerais e, com isso, nós estamos colhendo resultados. Nunca houve isso em Minas Gerais, um investimento prioritário no audiovisual. Havia algumas premiações com base na Lei Rouanet, que é recurso federal. Agora nós temos um programa continuado, articulado, de todos os setores”, ressaltou.

audio-1O cineasta Helévio Ratton, um dos premiados do programa, destacou a importância do apoio do governo de Minas Gerais ao setor. “Apesar da crise econômica que estamos vivendo, quando a maioria dos governos corta o investimento em cultura, o governo de Minas, ao contrário, em uma demonstração de sensibilidade, de visão estratégica, vem fomentando o audiovisual e colocando o cinema como um dos pilares mais decisivos da chamada economia criativa. Nunca tivemos uma política verdadeira para o setor, eram quase sempre iniciativas pontuais, isoladas, sem um planejamento que permitisse às produtoras ou os profissionais de fato planejar e programar suas ações”, disse, representando os demais premiados.

 Também participaram da cerimônia o secretário de Governo, Odair Cunha, e o coordenador do Prodam Gilvan Rodrigues, entre outras autoridades.

Selecionados

Os projetos selecionados receberão fomento conforme a tabela abaixo:

Categoria

Nº de contemplados

Valor para cada proposta

Longa-metragem ficção

4

R$ 100 mil

Longa-metragem animação

2

R$ 100 mil

Longa-metragem documentário

2

R$ 50 mil

Obra seriada ficção

4

R$ 100 mil

Obra seriada animação

2

R$ 100 mil

Obra seriada documentário

2

R$ 100 mil

 

Sinopses dos projetos contemplados no Edital para Desenvolvimento de Roteiros:

 

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – FICÇÃO

  • Casa de Alvenaria

Filmes de Plástico

O filme retrata Carolina Maria de Jesus, famosa escritora negra brasileira, à época do lançamento de seu primeiro livro, Quarto de Despejo (1960).

  • O Silêncio das Ostras

Tempero Filmes

A solidão de uma menina de 11 anos que vive em uma vila numa área de mineração. Em um ambiente marcado por pobreza, machismo e abusos de poder, ela tem que aprender a lidar com inúmeras perdas.

  • Não Abuse

Quimera Filmes

A história de Tina, garota que foi abusada sexualmente pelo padrasto, o enfrentou e deu a volta por cima.

  • Norma

Entre Filmes

Norma acompanha a personagem-título durante os cinco dias mais turbulentos de sua vida, quando tem que lidar com a doença da mãe, a dependência do marido e uma chance de redenção. 

 

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – DOCUMENTÁRIO

  • Welles em Ouro Preto        

Laura Gontijo de Godoy       

O projeto se debruça sobre a lendária – e misteriosa – passagem do cineasta americano Orson Welles pela cidade de Ouro Preto, em 1942.

  • Coração da Terra – Yvy Mbytere 

José Guilherme Cury Pansanato   

A partir do desejo do cineasta guarani Alberto Alvares, o documentário irá percorrer algumas aldeias para reconstruir, através da memória dos sábios Guarani, o território que eles chamam de “coração da terra”. 

 

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – ANIMAÇÃO

  • Minas de Todo Delírio       

Tânia Cristina Cançado Anaya        

A comédia histórica, realizada em animação em modelagem, retrata um improvável casal: Chica da Silva, nascida escrava, e o poderoso contratador  de diamantes, João Fernandes de Oliveira.

  • Orquestra Vazia      

Maria Leite Fontes

A obra acompanha Luíza, uma mulher que busca, nos agitos da noite, respostas para suas angústias.  

 

CATEGORIA OBRA SERIADA DE FICÇÃO                                            

  • A Santa do Bordel  

Pedro Carvalhaes Vieira

Numa conservadora cidade mineira, uma carola, que sonha virar santa, herda um bordel. Tentando mudar a natureza do negócio, acaba por rever seus valores morais e descobrir sua sexualidade, em uma metáfora das revoluções do Brasil e do mundo, ocorridas em 1968.

  • Cores da Cidade     

Lumiart

Durante suas viagens pelo interior de Minas Gerais, o palhaço Charlie e sua disfuncional família circense lutam para manter vivo seu tradicional circo, enfrentando os desafios de novos tempos e de um mundo que agora os rejeita.

  • Até Prova em Contrário        

Dromedário Cinema e Vídeo

Dois homens de origens e trajetórias bem distintas travam uma batalha em busca de justiça que tarda e pode não chegar.

  • Desativados    

Fernanda Correa de Araujo 

Durante as filmagens em um hospital psiquiátrico desativado, a equipe de jornalistas é transportada de volta à época em que o manicômio estava em pleno funcionamento. Agora, eles são os pacientes.  

 

CATEGORIA OBRA SERIADA DE DOCUMENTÁRIO                                      

  • Brasil Hip Hop         

Sabotage Filmes

A série conta a história da cultura Hip Hop. Dez episódios registram e revelam a força deste movimento artístico no país e potencializam a produção do Hip Hop atual.

  • Falcoaria – Missão Brasil     

Bezouro Comunicação Cine Video

Por meio do personagem Kadu, falcoeiro e biólogo, a série aborda o universo da falcoaria no Brasil, revelando uma primordial relação do homem com o pássaro. 

 

CATEGORIA OBRA SERIADA DE ANIMAÇÃO                                      

  • Cosmo, O Cosmonauta   

Solo Filmes Eireli

A série infantil traz as aventuras de Cosmo, um garoto que adoraria ter um bichinho de estimação, mas não pode devido ao regulamento do seu prédio. Por isto, ele embarca em uma aventura intergaláctica em busca de uma criatura com quem possa dividir seu beliche.

  • Cabeça de Ovo           

API Produções Artísticas e Audiovisuais

Cabeça de Ovo é um garoto introspectivo, mas seus problemas do dia-a-dia se tornam aventuras inimagináveis. Seus amigos Lico, Rafa e Pinduca participam das histórias repletas de alienígenas, ciência e rock progressivo.

 

Fonte: Agência Minas Gerais / Fotos: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG



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