ATIVIDADES EM DESTAQUE

Em 8/10/18, o Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais deferiu o pleito da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) em ação ajuizada em face do presidente da Câmara Municipal de Caxambu, Senhor Vereador Mário Luiz Alves. O objeto da lide foram as publicações realizadas por ele em seu Facebook, em 2 e 3/8/18, com comentários que ferem a honra e a imagem da empresa. Clique aqui e veja a decisão.



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Nos dias 10 e 11/10/18 (quarta e quinta-feira), as Fontes Magnesiana, Ferruginosa e Gasosa do Parque das Águas de Contendas serão temporariamente interditadas, em virtude de serviços de manutenção. O retorno das atividades dessas fontes está programado para 12/10/18 (sexta-feira).



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Nos dias 10 e 11/10/18 (quarta e quinta-feira), as Fontes Magnesiana, Ferruginosa e Gasosa do Parque das Águas de Contendas serão temporariamente interditadas, em virtude de serviços de manutenção. O retorno das atividades dessas fontes está programado para 12/10/18 (sexta-feira).



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Desde que assumiu a gestão do Parque Lysandro Carneiro Guimarães, a Codemge manteve o horário de funcionamento das fontes.

A fonte Viotti Menor (externa) permanece funcionando diariamente, de 5h às 22h. A limpeza ocorre pelo menos três vezes ao dia, podendo haver breves interrupções para essa finalidade.

As outras 11 fontes existentes ficam dentro do Parque e têm o mesmo horário de funcionamento dele. A limpeza diária dessas fontes internas ocorre sempre pela manhã e, havendo necessidade, também no turno da tarde.



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Em comemoração ao aniversário de 117 anos de Caxambu, no dia 16 de setembro, domingo, o Parque das Águas funcionará das 7h às 18h, com entrada gratuita a todos os frequentadores. O acesso ocorrerá somente pela portaria principal (Rua João Carlos, nº 100, Centro).

Para obter outras informações, gentileza consultar a portaria.



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O salão de negócios da MAX 2018, realizado entre 28 de agosto e 1º de setembro, em Belo Horizonte, contou com a participação das principais empresas compradoras, coprodutoras e investidoras em conteúdo audiovisual do Brasil e exterior, e recebeu 425 projetos inscritos que, após as rodadas de negociações, geraram um volume de prospecção de negócios da ordem de R$ 526 milhões, montante 26% superior ao registrado na edição passada do evento.

Minas Gerais liderou o número de inscrições, com 240 projetos, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com 66 propostas, e Bahia, que apresentou 31 projetos. O Rio Grande do Sul marcou presença com 26 apresentações, São Paulo com 20 e Paraná com 17 inscrições. Distrito Federal, Espirito Santo, Paraíba e Pernambuco também contaram com representantes.

Nesta edição, empresas líderes em seus segmentos participaram da rodada de negócios demonstrando interesse no estabelecimento de parcerias para aquisição, coproduções e licenciamentos de conteúdo audiovisual: Academia de Filmes, Arte 1, AXN, Canal Brasil, Canal Curta!, Cineart Filmes, CineBrasilTv, Comedy Central, Elo Company, Fashion TV, FOX, FOX Premium, Giros, Glaz, GloboNews, GNT, H2O Films, Investimage, Mais Globosat, Moonshot Pictures, MTV, Music Box, Nat Geo, Nat Geo Kids, Nickelodeon, Nick Jr., O2 Play, Panorâmica, Paramount Channel, Prime Box, Rede Minas, Sony, Telecine, Travel Box, TV Brasil, TV Cultura, TV Globo Minas, TV Rá-Tim-Bum, Videocamp, Vitrine Filmes, Viva, Woohoo e ZooMoo.

Durante o evento, também foram promovidos 78 painéis abertos ao público – com temas referentes ao desenvolvimento de mercado, políticas e regulamentação, técnicas e ofícios, cultura e tendências e capacitação de empresas -, que reuniram uma média de 3 mil expectadores durante o período do evento.

Além disso, um número expressivo de pessoas participou da programação paralela direcionada para o público em geral, que incluiu o projeto “Cinema para Todos”, com sessões de cinema gratuitas na Praça da Estação, oficina de animação e exposições no Museu das Artes e Ofícios e apresentações musicais na Sala Minas Gerais.

A MAX é um evento de fomento ao setor audiovisual, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), promovendo rodadas de negócios, atividades de capacitação e programação cultural e educativa. Em 2018, a curadoria das mostras de cinema do evento é assinada pelo P7 Criativo, Agencia de Fomento à Indústria Criativa de Minas Gerias.

A programação cultural da MAX 2018 é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, através do SESI, e com o patrocínio da CBMM e da CEMIG.

OS NÚMEROS DA MAX:
EXPOMINAS:

RODADA DE NEGÓCIOS:

  • 429 projetos de 11 estados inscritos
  • 425 encontros entre produtores e compradores realizados
  • Expectativa de negócios de R$ 526 milhões (aumento de 26% em relação à edição do ano passado)
  • 3 sessões de pitching com participação de 12 projetos selecionados, organizadas pelos gêneros documentário, ficção e kids

PAINÉIS:

  • 78 painéis de debate e capacitação para cerca de 3000 mil expectadores
  • 6º Encuentro Latinoamericano de Film Comissions com representantes de 8 países
  • 14 palestras sobre inovação e empreendedorismo no Palco P7 Criativo
  • Mostra educativa para mais de 500 crianças

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

PRAÇA DA ESTAÇÃO

  • Cine Concentro com trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra de Câmara Sesiminas com 24 músicos
  • 9 filmes exibidos no cinema ao ar livre para mais de 2 mil pessoas

MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS

  • Conversa entre artistas, curador e o público realizada na abertura da MAX
  • Mais de 30 horas de Oficina de Animação conduzidas por Daniel Herthel
  • 13 obras mineiras apresentadas na Mostra de Curtas (em cartaz até 18 de novembro)
  • Exposição “Quando o cinema se desfaz” de Solon Ribeiro, baseada em 20 mil fotogramas (em cartaz até 18 de novembro)

SALA MINAS GERAIS

  • Concerto “Mineral”, idealizado por Máximo Soalheiro, apresentado 2 noites para 2 mil pessoas.
  • 100 peças de cerâmica usadas no espetáculo que reúne artes plásticas e música


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Um artigo publicado no site e em página do Facebook do Jornal Arte 3 nesta quinta-feira, 2/8/18, acerca do Parque das Águas de Caxambu, faz menção indevida à Codemig. Em resposta, a Empresa vem prestar seu posicionamento e os seguintes esclarecimentos, em favor do processo ético, dialógico e transparente valorizado pela Companhia e em contraponto à desinformação observada no conteúdo divulgado no referido texto.

  1. O artigo “Caxambu, em memória das águas minerais – Que Brasil você quer para o futuro?” fala em “colocar o dedo na ferida da Codemig” e comenta que o Balneário do Parque está fechado. A verdade é que a Codemig/Codemge assumiu, em 01/10/17 ― portanto, há menos de 1 ano ―, a gestão do Parque das Águas de Caxambu, após mais de 25 anos sob gestão da Prefeitura Municipal, encontrando o local em situação precária de conservação e manutenção, como se verifica nas imagens que seguem.

  2. O autor chega a dizer “que ninguém faz nada”. A verdade é que, historicamente, entre 2007 e 2009, a Companhia investiu cerca de R$ 7,5 milhões em obras de reforma, restauro e aquisição de móveis e utensílios para o Balneário de Caxambu, além de R$ 400 mil para reformas em  2014 (pisos; recomposição/pintura de paredes; melhorias nas saunas; peças para casa de bombas; revisão de telhado, instalações sanitárias, corrimãos, quadro elétrico, entre outros), mais R$ 79 mil para levantamentos cadastral e de diagnóstico dos Fontanários e do Coreto em 2017 e outros quase R$ 80 mil para individualização das drenagens dos três poços da Fonte Mayrink até a Fonte Venâncio em 2017. Apesar de todos os investimentos feitos pela Companhia no Parque, a própria situação atual demonstra que não houve manutenção adequada por parte da Prefeitura, então responsável pela gestão do empreendimento.
  3. Sobre o Balneário, a verdade é que, quando a Companhia assumiu a gestão do Parque, em outubro de 2017, o local já estava fechado pela Prefeitura, devido à ausência de manutenção. A Codemig/Codemge recebeu o imóvel em estado de completa deterioração e péssimo estado de conservação. Diante da negativa por parte da Prefeitura em assinar o termo de entrega e recebimento do Parque, a Codemig/Codemge ajuizou, em 10/11/17, ação visando à realização de perícia judicial para constatação da situação do mesmo (processo 0028.312-76/2017.8.13.0155), de maneira clara e evidente. A Justiça autorizou a perícia em 12/12/17, sendo que os trabalhos periciais começaram em 12/3/18 e seguem em andamento, a fim de levantar os reparos necessários em face da inexistência de adequada manutenção e cuidados mínimos com o ativo público. A operacionalização completa do Parque depende da finalização dessa perícia judicial. A Codemig/Codemge está aguardando que a perícia seja encerrada para que possa iniciar os trabalhos de restauração e manutenção das instalações. A Empresa reconhece o estado lastimável em que recebeu o empreendimento e está comprometida em restaurar o Parque para o benefício da população de Caxambu.
  4. Enquanto aguarda o término da perícia, a Companhia está investindo na limpeza e na manutenção constante do Parque, além de estar recebendo os usuários sem interrupção ou descontinuidade. A Empresa manteve a política de acesso ao parque para os cidadãos de Caxambu, quanto a horário de entrada, valores de ingresso e volume de água disponível, por exemplo. Ou seja, não houve qualquer alteração na relação do Parque com a comunidade. Além disso, desde que assumiu a gestão do Parque das Águas de Caxambu há menos de 1 ano, a Codemig vem promovendo diversas ações de preservação, manutenção básica e melhoria imediata no empreendimento:
    – Pintura geral dos meios fios, passeios e escadas de todo o parque;
    – Reforma das quadras de tênis e do parque de brinquedos;
    – Limpeza diária de todas as fontes e dos sanitários do parque;
    – Desobstrução da tubulação de água do gêiser, normalizando o fluxo diário de água;
    – Revisão da parte elétrica das fontes, com reparo de tomadas, troca de lâmpadas e elevação do quadro de força da quadra de tênis, mitigando riscos de choques;
    – Renovação de sinalização dos portões de acesso;
    – Manutenção das calçadas;
    – Limpeza geral do gramado e dos jardins;
    – Capina ao redor do lago;
    – Vigilância e segurança contínuas;
    – Aquisição de mobiliário de piscina;
    – Limpeza do quiosque do Chico Cascateiro ao lado do Rinque de Patinação;
    – Instalação de placas direcionais e explicativas ao longo do Parque;
    – Colocação de urna de ouvidoria para dúvidas, reclamações e sugestões;
    – Informatização da bilheteria do Parque, inclusive com a possibilidade de compras online.
  5. Sobre o gêiser localizado no Parque, o autor do artigo diz que lhe disseram que o solo está afundando e que, então, o gêiser não pode funcionar. A verdade é que, por medidas de segurança, a administração do Parque das Águas de Caxambu interditou temporariamente, desde 26/7/18, a área do gêiser para que seja realizada intervenção emergencial. Parte do piso no entorno do gêiser cedeu. As possíveis causas desse afundamento são erosão por vazamento ou infiltração. O solo na região em que fica localizado o gêiser é formado predominantemente por turfa, material de baixa resistência. No intuito de verificar, reparar e evitar o agravamento desse dano, o local está interditado para que sejam tomadas todas as medidas corretivas de forma imediata. Tendo em vista a natureza da situação, mesmo com a perícia judicial em curso, a administração está providenciando para que a questão seja resolvida o mais brevemente possível. A empresa Bem Engenharia, credenciada por meio do Edital de Credenciamento 02/17, foi acionada pela Codemig/Codemge para realizar visita técnica ao local, o que fez no último dia 26/7 – seguem fotos registradas na ocasião. Após isso, a Bem Engenharia está se mobilizando para iniciar a resolução da situação a partir do próximo dia 8/8. A estimativa é de que a intervenção seja concluída em 60 dias, levando em conta a necessidade de procedimento manual e criterioso de escavação.

  6. Cabe pontuar que, entre outras ações de fomento realizadas pela Codemig/Codemge na região, estão: revitalização do Theatro Palace Casino de Poços de Caldas (R$ 8,4 milhões); reforma do Parque do Marimbeiro (R$ 477 mil), em Cambuquira; reforma e revitalização do Parque das Águas de Contendas (R$ 1,5 milhão), em Conceição do Rio Verde-MG; reforma do Balneário de Pocinhos do Rio Verde (R$ 2,7 milhões), em Caldas, e no Cassino de Lambari (R$ 12 milhões), importantes empreendimentos culturais e de significativo valor histórico. Além disso, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento regional, a Companhia realizou a doação de três parques aos seus respectivos Municípios: Cambuquira (Parque das Águas, totalizando 1.141.591 m² de área doada, com valor avaliado em R$ 16.285.000,00); Lambari (Parque das Águas, 3.362,95 m², R$ 1.043.965,19, além do Lago Guanabara e da Mata, que juntos somam cerca de 125 hectares e R$ R$ 30.993.000,00); e Conceição do Rio Verde (Parque das Águas Contendas, 93.324 m², R$ 3.455.000,00). A Codemig/Codemge chegou a propor a doação do Parque das Águas de Caxambu ao Município, que não aceitou.

Por fim, ressalta-se que a Companhia tem assumido a gestão de empreendimentos de sua propriedade, tendo criado, inclusive, uma Coordenação de Parques e Balneários, dentro da Gerência de Promoção e Comercialização de Ativos, conferindo especial atenção a essa frente de ação.



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Convênio destinará recursos à participação de artesãos do estado em feiras nacionais, beneficiando mais de 400 profissionais

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), assinou convênio que irá destinar mais de R$ 500 mil ao fomento do artesanato no estado. Os recursos irão possibilitar a participação de 420 artesãos nas maiores feiras do Brasil, atuando diretamente em um dos principais desafios da atividade: a estruturação de canais de comercialização adequados. A parceria entre a Codemge e o Centro de Artesanato Mineiro (Ceart) foi celebrada no último dia 28/6, em São João del-Rei, em cerimônia que contou com a presença da presidente do Serviço Social Autônomo (Servas), Carolina Pimentel.

O valor disponibilizado pelo convênio será de R$ 567.204,00, sendo R$ 472.670,00 de investimento da Codemge e o restante (R$ 94.534,00) como contrapartida do Ceart. Entre novembro de 2018 e julho de 2019, os profissionais poderão exibir e comercializar seus produtos em cinco eventos de alcance nacional: o 11º Salão de Artesanato (São Paulo/SP, novembro/2018), a 29ª Feira Nacional de Artesanato (Belo Horizonte/MG, em dezembro/2018), a 24ª Fiart (Natal/RN, janeiro/2019), o 12° Salão de Artesanato (Brasília/DF, março/2019), e a 20ª Feira de Negócios de Artesanato (Olinda/PE, julho/2019). Os recursos irão contemplar a aquisição do espaço, montagem do estande, passagens aéreas, hospedagens, transporte urbano e frete para os artesãos e a equipe de apoio. Serão levados a cada evento entre 40 e 120 artesãos; no total, 420 profissionais serão beneficiados.

Estudo de 2013 do DataSebrae aponta que a comercialização dos produtos e o acesso a mercados se destacam como as maiores dificuldades enfrentadas pelos artesãos. As feiras nacionais de artesanato constituem importante oportunidade de comercialização e de divulgação e fortalecimento da produção artesanal, mas os altos custos relativos à compra e à montagem dos espaços, bem como às passagens aéreas e estadias, frequentemente impossibilitam a participação dos profissionais. A iniciativa irá, portanto, estimular o escoamento da produção artesanal, valorizar e promover o artesão de Minas Gerais, gerando renda para esses profissionais, além de difundir o artesanato mineiro, em toda sua diversidade e potencialidade, em nível nacional.

As ações da Codemge voltadas ao artesanato se baseiam no reconhecimento do setor como estratégico para o desenvolvimento econômico sustentável do Estado. O objetivo é contribuir para a promoção desse ofício, nas suas mais nobres e diversificadas tipologias, e oferecer, de maneira organizada e permanente, uma proposta de convergência para as diversas manifestações artísticas do setor em Minas Gerais. Dessa forma, o artesanato mineiro torna-se mais competitivo em nível nacional e mais reconhecido internacionalmente, consolidando-se como um meio de desenvolvimento econômico, social e cultural em Minas Gerais.

Programa +Artesanato: identidade cultural e desenvolvimento econômico

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Política Estadual de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro – Programa +Artesanato, tem por objetivo valorizar o segmento e reconhecê-lo como estratégico para o desenvolvimento econômico sustentável do Estado. As ações do Programa fundamentam-se nos princípios da sustentabilidade socioeconômica e ambiental, da valorização do território como reconhecimento da singularidade e da autenticidade da produção artesanal local, bem como da preservação da tradição artesanal, da identidade local e do senso de comunidade.

Entre as iniciativas vinculadas ao +Artesanato e coordenadas pela Codemge, estão a criação e a implementação da Vila do Artesanato em Araxá, com investimento superior a R$ 2 milhões. Trata-se de espaço voltado para divulgação, exposição e comercialização de produtos artesanais.

O artesanato brasileiro é conhecido em todo o mundo por sua criatividade. Esse rico conjunto de produtos, desenhos e tons surgiu da herança dos povos que por aqui passaram e constituem a cultura brasileira. Saber identificar e estimular a identidade cultural de cada região, por meio do artesanato, é de fundamental importância para a cultura e para o artesanato em si. Identificar cada cultura através de traços, cores e texturas características agrega valor ao ornamento, seleciona o público para o qual será vendido e aumenta as chances de apreciação por parte do consumidor.

Estima-se que 300 mil mineiros atuem hoje como artesãos; o setor movimenta cerca de R$ 300 milhões por ano. O segmento, além de gerar renda e trabalho para os artesãos do estado, movimenta outros setores, contribui para o incremento do PIB mineiro e fortalece a indústria criativa, social e sustentável.



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BiotechTown abre primeira chamada para seleção de empresas das áreas de biotecnologia e ciências da vida, com inscrições abertas até 24 de agosto

Foi inaugurado nesta quinta-feira, 5/7, o BiotechTown, primeiro centro privado e integrado do Brasil a fornecer ambiente e recursos necessários ao desenvolvimento de empresas, produtos e negócios nas áreas de Biotecnologia e Ciências da Vida. O lançamento foi realizado na sede do empreendimento em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação pioneira é uma iniciativa do Governo do Estado e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), com a parceria da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e de sua agência de inovação, a Fundep Participações (Fundepar), além do apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec) e do projeto CSul – Desenvolvimento Urbano.

O presidente da Codemge, Marco Antônio Castello Branco, esteve presente no evento, representando o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Castello Branco ressaltou que o BiotechTown marca um novo capítulo da biotecnologia mineira e é fruto de um projeto estadual de desenvolvimento. De acordo com ele, trata-se de uma iniciativa importante, que propiciará soluções diversas para a vida animal, vegetal e, principalmente, humana.

Empresa investida da Codemge, o BiotechTown tem o objetivo de impulsionar empresas nascentes ou já estabelecidas, fornecendo ambiente integrado e recursos necessários para sua inserção e expansão nos mercados de base biotecnológica. O investimento previsto é de R$ 35 milhões, sendo R$ 5,6 milhões já realizados.

O CEO do BiotechTown, Pedro Vidigal, destacou a importância dos investidores, Codemge e Fundepar, e anunciou a chamada para o primeiro grupo de startups que terá a oportunidade de participar do processo de desenvolvimento de negócios no BiotechTown, que envolve investimento financeiro, metodologia customizada e acesso à mentores especializados. O Programa de Desenvolvimento de Negócios selecionará 10 empresas das áreas de biotecnologia e ciências da vida. As inscrições estão abertas até 24 de agosto e podem ser feitas no site do BiotechTown.

Referência internacional em análise e desenvolvimento de ecossistemas tecnológicos, a especialista Karin Mayer Rubinstein, CEO e presidente da Indústrias de Tecnologia Avançada de Israel (IATI), apresentou o cenário global de Biotecnologia e Ciências da Vida e as tendências do segmento. Ela salientou as similaridades da cultura empreendedora de Israel e de Minas Gerais. “Minas Gerais tem uma das melhores fontes de capital humano, muitas pessoas com vontade e paixão, que podem fazer do estado um dos melhores ecossistemas de biotecnologia e ciências da vida”, enfatizou.

Também participaram da cerimônia o presidente da Fundep, Alfredo Gontijo, o diretor da Fundepar Ramon Azevedo e o vice-prefeito de Nova Lima, João Marcelo. Integrando o painel Visão Nacional, que discutiu o mercado de biotecnologia e ciências da vida, estavam Leopoldo Lima, gerente de Inovação e Startups do Hospital Albert Einstein, Janayna Bhering, CEO da Safe Test Diagnósticos, Leonidas Rezende Jr., diretor da Ampligenix Biotech, e Rodrigo Rodrigues, gerente de Inovação da Jansen. Ao todo, mais de 250 pessoas estiveram presentes no evento.

Desenvolvimento e aceleração de negócios

O BiotechTown busca constituir um ambiente de desenvolvimento e aceleração de negócios e empresas em biotecnologia com infraestruturas compartilhadas como laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e linhas de produção, acesso a serviços tecnológicos especializados e a extensa rede de conhecimento. Apoiando desde o desenvolvimento do produto, passando pelo registro e pela produção inicial, até a inserção dos produtos no mercado nacional e internacional, todo o modelo foi idealizado para o desenvolvimento de produtos de ponta a ponta, em um mesmo local, de forma completamente integrada.

O BiotechTown busca oferecer ao mercado uma estrutura privada de desenvolvimento em biotecnologia que reduza riscos e acelere o lançamento de novos produtos e serviços no mercado brasileiro e internacional. O projeto objetiva também ser a porta de entrada para produtos biotecnológicos estrangeiros no mercado latino-americano. O BiotechTown será a estrutura holding em abrigar outras estruturas adequadas para prestar serviços em três âmbitos complementares: desenvolvimento final de produto, produção comercial inicial e aceleração de negócios de biotecnologia.

Com essa estrutura, é esperado que o BiotechTown gere, em 20 anos, 200 novos negócios em biotecnologia por meio de sua aceleradora, que selecionará empreendimentos para aceleração que possuam novas tecnologias em biotecnologia. Além disso, mais de 150 projetos de inovação serão desenvolvidos em seu Centro de Desenvolvimento em Biotecnologia, e mais de 100 clientes serão atendidos para produção comercial por ano, possibilitando à Codemge exercer sua competência de fomentar projetos nas áreas de ciência, tecnologia, pesquisa e inovação no setor de biotecnologia.

Complexo integrado e inovador

O BiotechTown inicia sua atuação com o Business Developer, utilizando metodologia customizada de desenvolvimento de empresas nascentes e realizando investimentos financeiros para expandir e escalar os negócios. O centro oferecerá, ainda, suporte em diversas áreas que incluem assuntos regulatórios, inteligência de mercado, prospecção tecnológica, entre outras soluções, contando com acesso a extensa rede de mentores e parceiros globais. Sua primeira expansão incluirá a implantação do Open Lab e do Contract Manufacturing Organization (CMO), modelos que oferecerão infraestrutura laboratorial, equipamentos e profissionais para atender demandas empresariais que visam ao desenvolvimento rápido de produtos e à sua produção, minimizando os custos e investimentos das empresas.

O projeto nasce para catalisar o desenvolvimento de novas empresas e a inserção de novos produtos de companhias já estabelecidas. Entre os diferenciais do BiotechTown, estão o alto grau de integração entre suas estruturas, a visão ponta a ponta no desenvolvimento de produtos e o fomento a empresas nascentes.

Localizado em um dos principais polos de inovação de Minas Gerais, o BiotechTown foi construído em uma área de 2.100 m², com arquitetura moderna e instalações totalmente equipadas, no condomínio Alphaville Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima. A região é, também, o segundo cluster brasileiro de Biotecnologia e Ciências da Vida.

Biotecnologia e Ciências da Vida

A Biotecnologia é um conjunto de técnicas que valoriza processos biológicos no desenvolvimento de tecnologias e produtos que geram benefícios em diversas áreas, como medicina, nutrição, farmácia, meio ambiente, agricultura e infraestrutura, por exemplo. As inovações biotecnológicas geram impacto na melhoria da qualidade de vida e na saúde das pessoas.

Minas Gerais desponta no mercado nacional de Biotecnologia e Ciências da Vida, com alto potencial de crescimento. O estado pode ser considerado um importante polo de biotecnologia no Brasil, sendo que a maior concentração ocorre na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com destaque para empresas de diagnóstico in vitro. Também se destacam empresas no Triângulo Mineiro que atuam na área de genética animal e empreendimentos na Zona da Mata voltados para o agronegócio.

Codemge e alta tecnologia

Desde 2015, o Governo do Estado e a Codemge têm se dedicado a estimular projetos e novas oportunidades no nicho de empresas de alta tecnologia e inovação no território mineiro, incluindo a biotecnologia. A Diretoria de Fomento à Alta Tecnologia da Companhia foi especialmente criada para estimular o importante eixo estratégico da alta tecnologia, segmento de mercado que cresce dia após dia.

Buscando dinamizar a economia mineira e elevar sua vantagem competitiva, a Codemge tem promovido investimentos diversificados, em novos modelos de negócio e segmentos estratégicos, como Biotecnologia, meio ambiente e outros: Eletroeletrônica, Semicondutores e Telecomunicações; Aeroespacial, automotivo, química, de defesa e segurança; Medicamentos e produtos do complexo da saúde; Novos materiais, tecnologia de informação, ciência e sistemas de computação e software.

A Empresa divide sua atuação no setor de alta tecnologia em três vias principais: investindo diretamente em empresas estratégicas, com aporte de capital (por meio da Codemig Participações S.A – Codepar, subsidiária integral da Codemge, buscando atrair, manter e incentivar empresas e projetos e expandindo a cadeia dos produtores de alta tecnologia em Minas Gerais); investindo diretamente por meio de fundos de investimento destinados ao fomento de regiões e áreas estratégicas para Minas Gerais (FIPs – Fundos de Investimento em Participações); e conduzindo projetos em parceria a outras diretorias da Codemge (como Voe Minas Gerais, projeto MG Grafeno e instalação do laboratório-fábrica de ligas e ímãs de terras raras em Minas Gerais).



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