ATIVIDADES EM DESTAQUE

A fachada do prédio-sede da Codemge recebeu iluminação especial neste mês, devido ao Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado em 29/02. A proposta do Fevereiro Roxo é conscientizar a sociedade sobre o tema e valorizar os direitos de pacientes com esse tipo de enfermidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, qualquer doença que tenha incidência menor que um em cada 1.650 nascimentos é considerada rara, sendo que as mais comuns envolvem erros inatos do metabolismo, síndromes de deficiência intelectual, síndrome de distrofia muscular e fibrose cística.

A iluminação de edifícios e espaços públicos vem gerando mobilização em torno de assuntos importantes à população, como no Setembro Amarelo (prevenção ao suicídio), no Outubro Rosa (luta contra o câncer de mama) e no Novembro Azul (conscientização sobre câncer de próstata), a fim de disseminar e reforçar a importância das causas. A adesão da Codemge ao Fevereiro Roxo demonstra a solidariedade e o apoio da Empresa a uma campanha relevante de cunho social.

Doenças raras

As doenças raras são, geralmente, crônicas, progressivas, degenerativas e incapacitantes, afetando a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. A medicina não tem cura para muitas delas. O tratamento pode consistir em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico e psicoterápico, por exemplo.

O número exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes. Do total, cerca de 80% decorrem de fatores genéticos, e as demais ocorrências advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas. A OMS avalia que de 6% a 8% da população mundial tenha alguma doença rara.



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Evento promove o audiovisual brasileiro com filmes, atividades artísticas e debates.

De 24 de janeiro a 1º de fevereiro, foi realizada a Mostra de Cinema de Tiradentes, o maior evento do audiovisual brasileiro. Na sua 23ª edição, o festival teve patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Foram nove dias de programação inteiramente gratuita, com exibição de 113 filmes (31 longas, 1 média e 81 curtas-metragens) em 53 sessões, além de dezenas de mesas de debates, performances artísticas e musicais, oficinas e lançamentos de livros.

Ao lado de outros setores da indústria criativa, o cinema faz parte de uma nova matriz econômica, moderna e sustentável, que a Codemge fomenta. Nos últimos anos, a Companhia investiu mais de vinte e cinco milhões em ações para impulsionar as etapas de produção, distribuição e exibição de obras audiovisuais desenvolvidas no estado. Esse financiamento possibilitou ainda a atração de quase trinta milhões em investimentos da Ancine, colocando em movimento uma complexa cadeia produtiva, que gera empregos diretos e indiretos em diversas áreas.

“O patrocínio à Mostra de Cinema de Tiradentes representa apoio a uma ação consistente e consolidada, que há mais de vinte anos estimula talentos e apresenta um panorama variado do cinema brasileiro contemporâneo. Com programação gratuita, o evento contribui para a formação de público, a criação de redes de contato entre os profissionais e a capacitação de mão de obra, por meio de oficinas e debates, além de geração de riqueza por meio da atividade turística do município histórico”, define Dante de Matos, Diretor-Presidente da Codemge.

O Gerente de Fomento e Incentivo da Codemge, Marcelo Braga, participou da cerimônia de abertura e recebeu, em nome da Companhia, uma placa de agradecimento pelo patrocínio. “Este ano foi marcado por uma diminuição do apoio das empresas públicas federais, não só à Mostra de Cinema, mas à área da cultura de forma geral. Nesse contexto, a presença da Codemge, de outras empresas públicas do Estado de Minas Gerais e do Governo de Minas Gerais assume uma relevância ainda maior na continuidade de ações que movimentam a economia criativa”, ressaltou Marcelo.

Patrocinadores e apoiadores na abertura da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Foto Netun Lima/Universo Produção

O primeiro fim de semana da Mostra privilegiou as produções de Minas Gerais, mostrando a diversidade audiovisual do estado. Além de colocar em cartaz diversos curtas-metragens, a mostra Foco Minas apresentou a pré-estreia nacional de “O Lodo”, do cineasta mineiro Helvécio Ratton. Baseado em um conto de Murilo Rubião e com integrantes do Grupo Galpão no elenco, o longa-metragem foi contemplado no Edital de Produção e Finalização de Obra de Audiovisual 01-2018 da Codemge, tendo recebido da Companhia R$ 1 milhão e, graças ao aporte da estatal mineira, outros R$ 1,5 milhão da Ancine. Além do elenco e equipe majoritariamente mineiros, as cenas foram rodadas em Belo Horizonte, refletindo o caráter da própria obra de Rubião. “É uma história muito mineira, belo-horizontina, posso dizer. Embora Rubião tenha nascido no sul de Minas, a fase escritor dele aconteceu aqui”, afirmou Ratton em entrevista ao jornal Hoje em Dia. Falando ao mesmo veículo, o ator Rodolfo Vaz marcou a importância do filme em um momento de redução dos investimentos em cultura no âmbito federal. “Trabalhamos muito. O que fazemos gera centenas de empregos”, registrou o ator.

A Mostra

Maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo, a Mostra de Cinema de Tiradentes exibe e debate, em edições anuais, um importante recorte da produção audiovisual brasileira, em pré-estreias nacionais, de longas, média e curtas – uma trajetória abrangente que ocupa lugar de destaque no circuito de festivais no Brasil. Sua 23ª edição oferece uma programação cultural gratuita que inclui a exibição de 113 filmes brasileiros, 53 sessões de cinema, homenagens, oficinas, debates, seminário, mostrinha de cinema, exposições, lançamento de livros, teatro de rua, shows musicais, performance audiovisual, encontros e diálogos audiovisuais e atrações artísticas.



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O BiotechTown e a Fundação Dom Cabral (FDC) criaram a pós-graduação em Gestão de Bionegócios Inovadores, voltada a profissionais de biotecnologia e ciências da vida que almejam alavancar projetos e empresas em que atuam. O curso contempla formação gerencial específica na área de bionegócios e conta com o apoio da Anbiotec Brasil – Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida. As próximas turmas começam em 27 de março, com aulas presenciais – às sextas e sábados – no campus FDC Lagoa dos Ingleses e atividades à distância. Mais informações sobre a pós-graduação estão disponíveis no link.

O programa Gestão de Bionegócios Inovadores é focado na superação dos desafios e especificidades da indústria da biotecnologia. Trata-se de um setor da economia de alto volume de capital investido, em que se faz essencial o aperfeiçoamento das competências em gestão. No entanto, os profissionais que atuam em bionegócios são, usualmente, graduados em cursos que não contemplam essa formação.

O BiotechTown é um hub de inovação em biotecnologia e ciências da vida. Tem como objetivo impulsionar negócios nascentes ou já estabelecidos de base biotecnológica e é um dos investimentos da Codemge.



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O que é a Companhia e o que ela faz? Qual a diferença entre Codemge e Codemig? Como trabalhar ou fazer estágio na Empresa? É possível fazer cadastro de fornecedor? Como obter patrocínio? Que empreendimentos a Companhia administra na capital mineira e no interior do estado? Respostas a perguntas como essas podem ser facilmente encontradas pelos cidadãos neste site. A nova seção de Dúvidas frequentes está disponível para consulta no portal, oferecendo esclarecimentos e orientações de forma objetiva e direta. Acesse: www.codemge.com.br/atendimento/duvidas-frequentes.

Persistindo alguma dúvida ou questionamento, o site também oferece a seção “Fale conosco”. A Companhia permanece à disposição para receber manifestações, considerações e contribuições dos cidadãos.



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Em função dos feriados de Natal e de Ano Novo, a Rodoviária de BH registrou aumento de 5% do público total no período compreendido entre 20/12/2019 e 06/01/2020, em relação ao ano anterior. O número de embarques em 2019 – 320.684 passageiros – foi 2% maior que no ano de 2018, enquanto o número de desembarques – 290.715 viajantes – foi 3% maior. Neste período de 18 dias, foram realizadas no Terminal quase 13 mil partidas e mais de 12,6 mil chegadas.Os dias de maior movimento para os embarques foram 20, 21, 23 e 27/12/2019 (sexta-feira, sábado, segunda-feira e sexta-feira), totalizando mais de 96,3 mil passageiros. Para os desembarques, os dias mais movimentados foram 21/12/19, 02, 05 e 06/01/2020 (sábado, quinta-feira, domingo e segunda-feira), com mais de 82,7 mil pessoas. Clique aqui e veja o comparativo dos últimos anos.

Os destinos mais procurados saindo da Rodoviária de BH foram: São Paulo, Campinas, Sorocaba e São Jose dos Campos, no estado de São Paulo; Conceição da Barra, Vitória, Guarapari, Marataízes e Serra, no estado do Espírito Santo; Prado, Porto Seguro e Ilhéus, no estado da Bahia; Rio de Janeiro, Cabo Frio e Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro; e Brasília, no Distrito Federal. As cidades mineiras mais procuradas foram: Itabira, Governador Valadares, Montes Claros, Salinas, Ipatinga, Teófilo Otoni, Almenara, Juiz de Fora, Santa Bárbara, São João del-Rei, Divinópolis, Poços de Caldas e Itajubá.



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Na última quarta-feira, dia 18/12, a Rodoviária de BH foi o cenário da cerimônia de inauguração do Projeto de Eficiência Energética, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A iniciativa possibilitou modernizar todos os equipamentos de iluminação do Terminal Rodoviário, que substituiu as antigas luminárias por equipamentos com tecnologia LED, aumentando a claridade do local, o conforto e a segurança dos usuários, além de proporcionar a redução no consumo de energia.

A solenidade de inauguração contou com a Cantata de Natal do Coral da Gremig, que emocionou aqueles que aguardavam no saguão principal da Rodoviária. Também foi aberto um espaço interativo para os visitantes fazerem fotos, o qual estará disponível até 06/01/20.

Apresentação do Coral da Gremig no balcão do Mezanino

Nesses últimos três anos, a Codemge, gestora da Rodoviária, investiu R$12 milhões no empreendimento, em diversas melhorias. Entre as ações já realizadas, estão:

  • reforma dos sanitários disponíveis ao público;
  • instalação de novos bebedouros;
  • revitalização dos pisos do hall principal e mezanino;
  • substituição de todas as cadeiras por modelos mais modernos e confortáveis;
  • instalação de sistema de monitoramento 24 horas, com mais de 200 câmeras em operação;
  • solução dos problemas de infiltração no hall principal e mezanino;
  • instalação de novas esteiras rolantes, em substituição àquelas que estavam fora de funcionamento por mais de 40 anos;
  • e instalação de mapas táteis, para orientação de pessoas com deficiência visual.

Estão em andamento, ainda, a reforma do espaço administrativo, a instalação de dois novos elevadores e a substituição de um antigo, além dos esforços para a implantação da nova praça de alimentação.

A Codemge também vem aprimorando a gestão operacional do empreendimento. Desde novembro de 2018, por exemplo, o acesso às plataformas de embarque é controlado eletronicamente. A Companhia também otimizou os espaços comerciais, os sanitários e os estacionamentos da Rodoviária, em parceria com a iniciativa privada.

Programa de Eficiência Energética

O Programa de Eficiência Energética da Cemig é regulado pela Aneel e tem como objetivo aplicar, conforme legislação, o percentual estabelecido da receita operacional da companhia em ações que promovem o uso racional da energia elétrica e a redução do desperdício, com foco na sustentabilidade.



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Em função dos feriados de Natal e Ano Novo de 2019, a Rodoviária de BH trabalha com a expectativa de aumento de 3% do público total em relação a 2018. O número de embarques deve ser 3% maior que o registrado no ano passado, enquanto o número de desembarques deve aumentar 4%. A previsão é de que aproximadamente 529 mil passageiros transitem pela Rodoviária entre os dias 20/12/2019 e 02/01/2020. Neste período, estima-se que sejam realizadas no Terminal cerca de 10,3 mil partidas e quase 10 mil chegadas.

Os dias de maior movimento para os embarques são 20 e 21/12 (sexta-feira e sábado) e 27 e 28/12 (sexta-feira e sábado), totalizando mais de 100 mil passageiros. Para os desembarques, os dias mais movimentados são 22 e 23/12 (domingo e segunda-feira), 28/12 (sábado) e 2 de janeiro de 2020 (quarta-feira), com mais de 93 mil pessoas. Clique aqui e veja o comparativo.

Os destinos mais procurados saindo da Rodoviária de BH são: São Paulo, Campinas, Sorocaba e São Jose dos Campos, no estado de São Paulo; Conceição da Barra, Vitória, Guarapari, Marataízes e Serra, no estado do Espírito Santo; Prado, Porto Seguro e Ilhéus, no estado da Bahia; Rio de Janeiro, Cabo Frio e Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro; e Brasília, no Distrito Federal. As cidades mineiras mais procuradas são: Itabira, Governador Valadares, Montes Claros, Salinas, Ipatinga, Teófilo Otoni, Almenara, Juiz de Fora, Santa Bárbara, São João del-Rei, Divinópolis, Poços de Caldas e Itajubá.

Orientações aos passageiros

Os passageiros deverão chegar com antecedência ao Terminal. Como o acesso é feito por meio da leitura eletrônica do código de barras dos bilhetes, é necessário retirar as passagens no  guichê da empresa de ônibus antes do acesso às plataformas.

Apenas os passageiros que irão embarcar têm acesso à área de embarque. A descida será liberada 30 minutos antes da partida dos ônibus. O passageiro deve atentar às seguintes orientações: portar em mãos o bilhete e a documentação obrigatória; usar os banheiros e as lanchonetes do hall de entrada antes de descer, já que a área de embarque não dispõe dessas estruturas; certificar-se de estar levando tudo o que será necessário à viagem (lanches, utensílios, etc).



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Empresa foi agraciada com o troféu e o certificado Parceiro da Qualidade

A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) foi homenageada nesta terça-feira, 3/12, durante o 16º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, realizado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), com a presença do governador Romeu Zema. Patrocinadora do evento, a Codemge foi agraciada com o troféu e o certificado Parceiro da Qualidade, destinados aos entes que integraram competências e ações para viabilizar a iniciativa. O presidente da Companhia, Dante de Matos, esteve presente e recebeu a honraria das mãos da secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Soares Valentini, e do presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza.

No concurso dos cafés, 28 produtores disputaram a fase final, após análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão de jurados. Foram classificados 12 produtores da categoria Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado e 16 na categoria Café Natural. A comissão julgadora chegou à classificação das melhores das duas categorias, em cada região cafeeira de Minas Gerais: Cerrado, Sul de Minas, Matas de Minas e Chapada de Minas. Foram avaliados quesitos como fragrância, aroma, doçura, sabor e acidez. Para escolher os melhores, foram provadas cerca de 15 mil xícaras de café.

Na cerimônia desta terça-feira, foram anunciados os vencedores estaduais das duas categorias, além dos primeiros colocados em cada região produtora. Todos receberam diploma. O presidente da Codemge foi convidado a subir ao palco e entregar a premiação aos ganhadores da segunda colocação.

O evento é promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Estado Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). O estado de Minas Gerais é o maior produtor e exportador do produto no País e conta com mais de 400 mil produtores. Outras informações estão disponíveis no site www.emater.mg.gov.br.

Categorias e tipos de café

A primeira categoria do concurso é a Café Natural. Nesse sistema, o café recém-colhido é levado para secar. A outra categoria é a do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Nesses tipos de café, após a lavagem, há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só então seguirem para secagem. No caso dos cafés despolpados e desmucilados, há ainda uma fase onde o produto passa por um tanque de fermentação.

Premiados

Primeiro lugar na Categoria “Café Natural”

  1. Região Cerrado Mineiro (Serra do Salitre): Maria Soraia Guimarães;
  2. Região Chapadas de Minas (Francisco Dumont): Empresa Eco-Agrícola Café Ltda
  3. Região Matas de Minas (Espera Feliz): Paulo Gomes
  4. Região Sul de Minas (Bueno Brandão): Marco Antônio dos Santos

Primeiro lugar na Categoria “Cereja Descascado/Despolpado”

  1. Região Cerrado Mineiro (Presidente Olegário): André de Souza Lima Campos
  2. Região Chapadas de Minas (Francisco Dumont): Empresa Eco-agrícola Café Ltda
  3. Região Matas de Minas (Espera Feliz): Flávio José Protásio de Abreu
  4. Região Sul de Minas (Dom Viçoso): Lívio Cesar Carvalho Ferraz

Medalha e certificado Extensionista Destaque
Região Matas de Minas (Espera Feliz), Antônio Fernando Teixeira

Grande Campeão Estadual
Região Matas de Minas (Espera Feliz): Paulo Gomes

Confira mais fotos do evento:



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Na última quinta-feira, 28/11, o BiotechTown realizou em sua sede, em Nova Lima, o 1º Demoday, evento para apresentar ao mercado a evolução alcançada pelas empresas investidas na 1ª Edição do seu Programa de Desenvolvimento de Negócios. O encontro reuniu as nove startups selecionadas no programa de aceleração, além de investidores e convidados do segmento de bionegócios. A abertura contou com a participação do Diretor de Fomento à Alta Tecnologia da Codemge, Ricardo Toledo.

Ricardo Toledo, diretor de Fomento à Alta Tecnologia da Codemge, abre o evento

O BiotechTown é um hub de inovação em biotecnologia e ciências da vida. Tem como objetivo impulsionar negócios nascentes ou já estabelecidos de base biotecnológica e é um dos investimentos da Codemge.

As startups fizeram uma exposição das suas principais conquistas no período em uma sessão de pitches e foram avaliadas por jurados especializados, dentre eles, a analista da Codemge de projetos de Biotecnologia, Danielle Silva. São empresas que atuam nos mais diversos campos, que envolvem temas como inteligência artificial, desenvolvimento de anticorpos e proteínas, microbiologia voltada à produção de gêneros alimentícios, medicina de alta precisão, entre outros.

Ao final, três prêmios foram concedidos às empresas mais bem qualificadas: à Startup Mais Atrativa – OncoTag (oncologia de precisão para tratamento de câncer de ovário); à Melhor Empreendedora – Letícia Braga, CEO da OncoTag; e à Melhor Startup do Programa – Far-me (serviços farmacêuticos associados à entrega, organização de medicamentos de acordo com a hora e o dia prescritos).

Além dos pitches, o Demoday contou com apresentação do painel “Cenários e desafios do empreendedorismo Biotecnologia e ciências da vida”.

Equipe do BiotechTown e empresários das startups da 1ª Edição do Programa de Desenvolvimento de Negócios

PROGRAMA

O programa de desenvolvimento de negócios do BiotechTown está atualmente em sua 2ª edição. As startups investidas pelo programa têm acesso à metodologia especializada, mentores com expertise técnica, networking, acesso à rede global de parceiros e, ainda, investimento de até R$ 150 mil em capital semente por equipe.

BIOTECHTOWN

Inaugurado em 2018 para conectar empresas, pesquisadores e investidores, o BiotechTown visa impulsionar o desenvolvimento de bionegócios no mercado nacional e internacional dando suporte desde o registro e produção inicial até a inserção comercial dos produtos. Para isso, dispõe de uma infraestrutura completa de coworking, salas de reunião, laboratório aberto (Open Lab) e planta de produção (CMO), promove um ambiente e oportunidades de conexões, atendendo startups e empresas de todos os portes.

O BiotechTown é fruto da parceria entre a Fundepar e a Codemge. Também são apoiadores a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec) e o projeto CSul — Desenvolvimento Urbano.

CODEMGE E ALTA TECNOLOGIA

Desde 2015, o Governo do Estado e a Codemge têm se dedicado a estimular projetos e novas oportunidades no nicho de empresas de alta tecnologia e inovação no território mineiro, incluindo a biotecnologia. A Diretoria de Fomento à Alta Tecnologia da Companhia foi especialmente criada para estimular este importante eixo estratégico, segmento de mercado que cresce dia após dia.

Buscando dinamizar a economia mineira e elevar sua vantagem competitiva, a Codemge tem promovido investimentos diversificados em novos modelos de negócio e segmentos estratégicos, como biotecnologia e ciências da vida; eletroeletrônica, semicondutores e telecomunicações; aeroespacial, automotivo, química, defesa e segurança; medicamentos e produtos do complexo da saúde; novos materiais, tecnologia de informação, ciência e sistemas de computação.



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Matéria da edição de novembro/19 da revista Pesquisa Fapesp, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, cita projeto da Codemge e da Oxis Energy como uma das iniciativas com potencial de posicionar o Brasil no mercado das baterias para mobilidade elétrica

FOCO NAS BATERIAS DE LÍTIO

Iniciativas podem inserir o Brasil no crescente mercado de sistemas de armazenamento de energia para veículos elétricos

Domingos Zaparolli

O Brasil pode passar a integrar em breve o grupo de países que fabricam baterias para mobilidade elétrica, segmento liderado por China, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Pelo menos quatro iniciativas, envolvendo empresas nacionais em colaboração com estrangeiras, estão em curso no país com essa finalidade. Na maioria delas, a tecnologia das baterias foi ou está sendo desenvolvida pelo parceiro internacional.

Um dos projetos é encabeçado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que fechou um acordo em 2018 com a companhia inglesa Oxis Energy para constituir a primeira fábrica em escala industrial de células de bateria de lítio-enxofre (Li-S) do mundo. A tecnologia, segundo a Oxis, tem desempenho e segurança superiores ao das baterias de lítio-íon, a principal solução que abastece o mercado de veículos elétricos.

Laboratório da Oxis Energy, na Inglaterra, criadora das baterias de lítio-enxofre

A tradicional fabricante de baterias Moura, a desenvolvedora de sistemas de células a combustível Electrocell e um consórcio que une os mineiros da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e os japoneses da Toshiba também planejam se estabelecer nesse segmento.

Em um primeiro momento, o alvo da Oxis Brasil, empreendimento fruto da parceria entre a Codemge e a Oxis Energy, será o segmento de veículos pesados, como ônibus e caminhões, e as indústrias de defesa e aeroespacial, com aplicações em drones, satélites e os veículos elétricos de decolagem e aterrisagem vertical (eVTOLs).

Planejada para ser erguida em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com um investimento de US$ 56 milhões, a fábrica deve começar a operar em 2022 com uma produção anual de 300 mil células de bateria. No segundo ano, a expectativa é de chegar a 1,2 milhão de unidades, metade da capacidade total esperada. A estrutura já prevê uma futura ampliação, que permitirá a fabricação anual de 4,8 milhões de células.

Uma bateria veicular é, na verdade, um conjunto de pequenas baterias (chamadas células), que são integradas, formando um pacote, e geridas por um software denominado BMS (Battery Management System ou sistema de gestão de bateria). Para cada aplicação é desenhado um pacote específico de células com ligações em série e em paralelo.

Uma bateria para ônibus, por exemplo, demanda por volta de 10 mil células. Rodrigo Mesquita, gerente da unidade de Novos Negócios da Codemge, informa que a fábrica não se dedicará a produzir as baterias. Essa função ficará a cargo de empresas integradoras de células e sistemas BMS.

“O prêmio Nobel de Química deste ano foi dado a três pesquisadores que conduziram pesquisas relacionadas às baterias de lítio”

“Estamos em fase de definição dos parceiros que farão essa integração. Esperamos atrair alguns deles para o Brasil”, afirma. Os integradores deverão ser indicados pelos futuros clientes das baterias. Entre as companhias que já manifestaram interesse no equipamento estão a brasileira Embraer, as norte-americanas Boeing e Lockheed Martin, o consórcio europeu Airbus e as alemãs Mercedes-Benz e Porsche.

A tecnologia das células de baterias de lítio-enxofre foi desenvolvida pela Oxis Energy. A Codemge, por meio do fundo de investimentos Aerotec, criado por ela, investiu no ano passado R$ 18,6 milhões por uma participação de 12% na Oxis Energy e trouxe o projeto industrial para o Brasil a fim de adensar a cadeia produtiva do lítio em Minas Gerais. A região do Vale do Jequitinhonha, no nordeste do estado, desponta com potencial de se posicionar como grande produtora do minério.

A Oxis Brasil será a primeira fábrica em escala comercial de baterias de lítio-enxofre do planeta. A tecnologia está em desenvolvimento em vários centros de pesquisa do mundo. No Japão, a Sony trabalha para criar baterias de smartphones com os materiais, enquanto nos Estados Unidos a Sion Power Corporation desenvolve baterias veiculares de lítio-enxofre. Esse também é o objetivo do Projeto Alise, um consórcio europeu formado por 16 empresas, do qual a Oxis Energy faz parte, cujo foco é o desenvolvimento de novos materiais e o entendimento dos processos eletroquímicos envolvidos na tecnologia de enxofre e lítio.

Em 2018, o Brasil produziu apenas 600 toneladas (t) de lítio, volume equivalente a cerca de 0,7% do mercado global. A produção brasileira foi realizada pela Companhia Brasileira de Lítio (CBL), empresa na qual a Codemge tem participação societária. O Serviço Geológico do Brasil estima que as reservas nacionais, concentradas no Vale do Jequitinhonha, respondam por 8% do minério no mundo, de cerca de 14 milhões de toneladas. Austrália e Chile são os maiores produtores globais de lítio, com, respectivamente, 51 mil t e 16 mil t.

O lítio é um metal leve e de alta densidade energética, ou seja, capaz de concentrar mais energia em um espaço menor quando comparado com as baterias de níquel-cádmio utilizadas nos primeiros celulares e notebooks ou as automotivas convencionais de chumbo-ácido, empregadas para acionar o motor de veículos a combustão (ver Pesquisa FAPESP nº 258).

A maioria das baterias de lítio-íon é construída com uma combinação na qual o ânodo (polo negativo) é feito com carbono grafite, enquanto o cátodo (polo positivo) é composto com óxido de lítio e um mix de metais, que inclui níquel, manganês e cobalto. O eletrólito (o meio por onde os átomos de íons se movem entre os polos) é uma mistura de solventes orgânicos e sais de lítio.

Valdirene Peressinotto, coordenadora de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) da Codemge, explica que, por conta dos materiais utilizados e do processo produtivo, essa combinação de materiais apresenta problemas de segurança quando exposta a situações de estresse, como aquecimento acima de 45 oC, curto-circuito e perfuração, um risco que existe em caso de colisão de veículos.

A solução de bateria criada pela Oxis Energy prevê o uso de lítio metálico no ânodo, substituindo o carbono grafite, e uma combinação de enxofre e carbono no cátodo. A empresa desenvolveu uma tecnologia própria para o cátodo e o eletrólito. Os testes realizados indicam que essas novas baterias são seguras, operam normalmente em temperaturas que vão de 60 oC negativos a 80 oC positivos e não explodem quando perfuradas ou quando em condição de curto-circuito.

Além da segurança de operação, outra vantagem das baterias de lítio-enxofre é a densidade energética. Enquanto as de lítio-íon concentram no máximo 240 watts-hora por quilo (Wh/kg), as de lítio-enxofre armazenam 450 Wh/kg. Na prática, isso permite construir baterias menores, mais leves, que proporcionam uma maior autonomia aos veículos.

Um dado importante, observa Peressinotto, é que as de lítio-íon já estão próximas de seu limite teórico de eficiência, enquanto as de lítio-enxofre ainda têm potencial de evolução em relação à densidade energética. “A expectativa da Oxis é de alcançar uma densidade de 550 Wh/kg já em 2020”, informa a coordenadora de PD&I da Codemge.

Fonte: Revista Fapesp – Clique aqui e acesse a matéria completa



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