Em 2021, a expectativa de movimento na Rodoviária de BH para o feriado de Finados, em 2 de novembro, no intervalo de cinco dias (de sexta-feira, 29/10, a quarta-feira, 3/11), é de que aproximadamente 82,6 mil pessoas passem pelo Terminal, entre embarques e desembarques. Esse volume representa 15% de crescimento na quantidade de passageiros verificada no mesmo feriado em 2020 (cerca de 71,6 mil pessoas). Comparando-se os dados de 2019, quando não havia a pandemia de coronavírus, com a expectativa para 2021, o fluxo de pessoas esperado para o feriado neste ano ainda é significativamente menor: em torno de 20% a menos do que o volume registrado no mesmo feriado de 2019, quando mais de 103 mil passageiros transitaram pelo local.
A expectativa para 2021 é de que haja 2.022 partidas (cerca de 4% a mais que em 2020 e de 35% a menos que em 2019) e 2.011 chegadas de ônibus (em torno de 3% a mais que em 2020 e de 34% a menos que em 2019), além de 42.549 passageiros embarcando (perto de 19% a mais que em 2020 e de 20% a menos que em 2019) e 40.051 pessoas desembarcando (aproximadamente 12% a mais que em 2020 e 20% a menos que em 2019).
Para outros estados, as cidades mais procuradas este ano são: Rio de Janeiro, Cabo Frio, São Paulo, Campinas, Porto Seguro, Vitória, Guarapari e Brasília. Em Minas Gerais, os destinos mais buscados são: Governador Valadares, Teófilo Otoni e Malacacheta, Ipatinga, Montes Claros, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Viçosa, Ponte Nova, Diamantina e Juiz de Fora, além do Aeroporto de Confins.
Clique aqui e veja os dados detalhados dos dois anos anteriores e da previsão para este ano.
Orientações aos passageiros
Devido à pandemia, a Administração da Rodoviária de BH solicita a cooperação dos usuários no sentido de que apenas quem for viajar entre no Terminal durante este período. Após as 23h30, o acesso é restrito a usuários com passagens, com entrada concentrada entre as plataformas D e E.
As empresas de transporte têm adequado linhas de viagem e horários, sendo importante que o passageiro as consulte previamente para confirmar as viagens disponíveis. O uso de máscaras, durante toda a permanência no Terminal e no interior dos ônibus, também é imprescindível, assim como manter o distanciamento adequado.
A Rodoviária de BH tem adotado várias medidas preventivas e educativas, em alinhamento com as diretrizes legais e em favor do bem-estar dos usuários. Outras informações estão disponíveis em: www.rodoviariadebelohorizonte.com.br/noticias/nota-rodoviaria-de-bh-e-coronavirus.
A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) abre consulta pública de 29/10 a 16/11 para receber sugestões sobre a utilização do Palácio das Mangabeiras. Os interessados integrarão a parceria Codemge/Multicult Produções Ltda. A Multicult, que tem contrato firmado com a Codemge para realização da Casacor, apresentou à Companhia um plano de negócios com o intuito de firmar parceria para promover a abertura do Palácio ao público durante todo o ano. Esse plano contempla o desenvolvimento de atividades econômicas e culturais e a realização de investimentos pelas partes, viabilizando um novo modelo de uso do bem público.
O objetivo é atender à demanda do governo do Estado de Minas Gerais que busca transformar o Palácio das Mangabeiras em equipamento público aberto à população de forma permanente.
As manifestações de interesse para compor essa parceria deverão ser encaminhadas, no prazo indicado, para o e-mail comunicacao@codemge.com.br. Durante o prazo de resposta, a Codemge receberá eventuais pedidos de esclarecimento também pelo e-mail comunicacao@codemge.com.br e divulgará as respostas no site da companhia (http://www.codemge.com.br/consultaspublicas/).
O ecossistema de mobilidade elétrica do Brasil é tema do evento Ampère, que vai até sábado, 30/10, com atividades em Belo Horizonte e Nova Lima. A abertura oficial ocorreu na última sexta-feira, 22/10, no Hotel Ouro Minas, na capital mineira, com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e do assessor da Codemge Leonardo Ribeiro Cunha. Realizado pelas empresas Matur Contábil, Sama Produções e Eventos e Helev, o evento tem apoio da Codemge e do Governo de Minas Gerais.
“Minas Gerais tem a melhor política tributária para energias renováveis”, destacou Passalio na cerimônia. O secretário anunciou a destinação de R$ 22,5 bilhões para melhorar a infraestrutura energética no estado, por meio da Cemig, e ressaltou a importância da ciência e da tecnologia como ingredientes para o desenvolvimento econômico.
Salientou ainda que a atual gestão do Governo está atraindo cerca de R$ 180 bilhões de investimentos e novos negócios para Minas Gerais, sendo que praticamente metade desse montante refere-se aos segmentos de energia e mineração. “É canteiro de obra, é gente trabalhando, é empresa que vai efetivamente gerar emprego, riqueza e prosperidade”, afirmou.
Representando a Codemge, o assessor da Presidência Leonardo Cunha enfatizou que a Companhia busca cada vez mais promover o fortalecimento da economia de forma diversificada, reunindo e coordenando esforços para o desenvolvimento mineiro. Segundo ele, a realização do Ampère contribui para posicionar Belo Horizonte no centro da discussão acerca de novas tecnologias, inovação, sustentabilidade e geração de negócios. “Cabe à nossa geração continuar inovando e fazendo com que BH seja a capital mais limpa e tecnológica do País”, pontuou.
Em sua fala, Cunha enalteceu também o Invest BH, programa de atração de investimentos e negócios para a cidade, criado conjuntamente este ano pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, pela Codemge, pela Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI), pelo Sebrae-MG e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). “Por meio da cooperação e da colaboração entre esses agentes, o Invest BH busca articular parcerias com empresas privadas e entidades públicas para potencializar a capital como um vetor de desenvolvimento de Minas Gerais”, explicou.
A abertura do evento contou ainda com dois painéis de discussão sobre investimentos no Brasil, inovações e tecnologias relacionadas à mobilidade elétrica. Também participaram da solenidade o diretor executivo do Ampère, Leonardo Brandão, do diretor da Apex Brasil, Roberto Escoto, e do prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez Pereira.
Evento Ampère
Entre os dias 23 e 26/10, o evento Ampére está sendo realizado em Nova Lima, oferecendo diversas atividades ao público como, por exemplo, a possibilidade de realizar test-drive em pista de mobilidade elétrica com patinetes, skates, bicicletas e carros elétricos, além de tour pela cidade com scooters elétricas. Nesta terça-feira, 26/10, a programação conta ainda com painel no Teatro Municipal de Nova Lima sobre a evolução dos veículos elétricos em competições e mobilidade urbana mundial.
De 27 a 30/10, entre 13h e 21h, o palco do evento será o Expominas BH. O público terá acesso a produtos físicos, exposições 3D, desafio de levantamento de emissão de carbono, imersão de negócios, demonstração de drones de cargas, test-drive em pista de micromobilidade elétrica e intervenções culturais, com pinturas, desenhos, grafite e música. Na quinta-feira, 28/10, haverá também seminário e palestra sobre a temática do encontro.
Ao todo, cerca de 50 expositores e de 30 palestrantes participam do evento, ultrapassando 30 horas de palestras presenciais e on-line. A iniciativa reúne ainda três salas de imersão e negócios, quatro pistas de test-drive e mais de 20 atividades e atrações interativas.
O evento é gratuito e aberto ao público, mediante disponibilidade de vagas, com inscrição prévia pelo site www.eventoampere.com.br. A programação completa e outras informações sobre o Ampère também estão disponíveis no site.
A Codemge informa seus parceiros sobre o desligamento, em 19 de outubro de 2021, de Humberto Ribeiro Peixoto, da Diretoria de Gestão de Ativos e Mercado.
O novo Diretor de Gestão de Ativos e Mercado, eleito em reunião do Conselho de Administração, é Sérgio Lopes Cabral. Sérgio é economista, com especialização em Finanças e Gestão de Controle Empresarial. Tem experiência em investimentos, fundos imobiliários e modelagem de parcerias, concessões e alienações em iniciativas de desestatização.
Em 2021, a Rodoviária de BH registrou, no período do feriado de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, e do recesso escolar, no intervalo de 12 dias (de quinta-feira, 7/10, a segunda-feira, 18/10), fluxo de 226 mil pessoas passando pelo Terminal, entre embarques e desembarques. Esse volume representa 36% de crescimento na quantidade de passageiros verificada no mesmo feriado em 2020 (167 mil pessoas, aproximadamente). Comparando-se os dados de 2019, quando não havia a pandemia de coronavírus, com a expectativa para 2021, o fluxo de pessoas registrado no feriado neste ano ainda é significativamente menor: em torno de 35% a menos do que o volume registrado no mesmo feriado de 2019, quando mais de 348 mil passageiros transitaram pelo local.
Houve 4.800 partidas (cerca de 10% a mais que em 2020 e de 38% a menos que em 2019) e 4.771 chegadas de ônibus (em torno de 10% a mais que em 2020 e de 37% a menos que em 2019), além de 115.702 passageiros embarcando (perto de 36% a mais que em 2020 e de 38% a menos que em 2019) e 110.697 pessoas desembarcando (aproximadamente 35% a mais que em 2020 e 31% a menos que em 2019). Clique aqui para ter acesso ao detalhamento dos dados.
Para outros estados, as cidades mais procuradas este ano foram: Rio de Janeiro, Cabo Frio, Macaé, Angra dos Reis, São Paulo, Santos, Campinas, Salvador, Porto Seguro, Prado, Vitória, Guarapari, Piúma, Serra, Curitiba, Campinas e Brasília. Em Minas Gerais, os destinos mais buscados foram: Governador Valadares, Teófilo Otoni, Araçuaí, Ipatinga, Montes Claros, Conselheiro Lafaiete, São João del-Rei, Divinópolis, Poços de Caldas, Santa Bárbara, Ouro Preto e Juiz de Fora, além do Aeroporto de Confins.
Mais que sua estrutura, equipamentos e máquinas, um empreendimento é a soma da força criativa de pessoas. Ver o trabalho inovador e o empenho dessa equipe dar frutos é algo que precisa ser compartilhado. Assista ao vídeo abaixo, conheça o LabFabITR e entenda por que, além de pioneiro em Minas e no Brasil, ele também é uma oportunidade de negócios única.
Saiba mais sobre o projeto em Tecnologia > LabFabITR ou pelo site www.labfabitr.com.br.
Laboratório-Fábrica
O LabFabITR agrega laboratório de ponta e uma linha de produção fabril. Sua estrutura permite disponibilizar serviços que abrangem desde a criação de um novo produto até a sua industrialização, seja na forma de protótipo ou por meio da produção em pequenos lotes. A capacidade produtiva foi projetada para 23 toneladas/ano, podendo chegar a 100 ton/ano em uma década de operação.
Empresas interessadas em parcerias para o desenvolvimento de ímãs permanentes de terras-raras ou no investimento do negócio podem entrar em contato por meio do e-mail codemge@codemge.com.br. Outras informações sobre o empreendimento podem ser obtidas no site: www.labfabitr.com.br.
Histórico
Criado em 2015, no âmbito das iniciativas de tecnologia da Codemge, o LabFabITR tem o potencial de suprir parte da demanda nacional pelos ímãs sinterizados de neodímio-ferro-boro (NdFeB), componentes utilizados em equipamentos como veículos e geradores elétricos de alta eficiência. Suas obras foram iniciadas em dezembro de 2017 e concluídas em junho de 2021, em um terreno de 9.645 m², de propriedade da Companhia.
Pela primeira vez na história da Codemge, o Conselho de Administração da Empresa reuniu-se em Araxá, nesta quinta-feira (7/10). A ação inédita marca a retomada das atividades presenciais do órgão, que estava encontrando-se virtualmente em face da pandemia de covid-19. Os conselheiros e diretores da Companhia também visitaram as minas, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Companhia Mineradora do Pirocloro (Comipa), além do Grande Hotel, onde ficaram hospedados após a reabertura do empreendimento há cerca de um mês.
“É muito importante estar aqui, em Araxá, conhecer a história e o presente, para construirmos o futuro”, ressaltou o Presidente do Conselho, Paulo Antônio Spencer Uebel. Na abertura da reunião histórica, ocorrida em sala de convenções do Grande Hotel, Uebel enalteceu a iniciativa, organizada pela Secretaria-Geral da Codemge, e salientou a perpetuação do valor do nióbio.
Além dele, participaram do encontro em Araxá todos os demais conselheiros de Administração: Alécia Paolucci Nogueira Bicalho, Edsoney Max Alves, Helger Marra Lopes, Milton Nassau Ribeiro, Marcus Leonardo Silberman e Wagner de Freitas Oliveira.
Os diretores Bruno Estéfano Teixeira (Diretoria Jurídica), Eduardo Zimmer Sampaio (Diretoria de Participações), Humberto Ribeiro Peixoto (Diretoria de Gestão de Ativos e Mercado) e Mateus Ayer Quintela (Diretoria de Administração e Finanças da Codemge e Presidência da Comipa) também estiveram presentes. Após retornar da missão mineira aos Estados Unidos, o Diretor-Presidente da Codemge e da Codemig, Thiago Coelho Toscano, acompanhou o encontro virtualmente, de Belo Horizonte. A Secretária-Geral, Amanda Souza Lima Rodrigues, também integrou a reunião. Estiveram ainda na visita a Araxá a Gerente de Recursos Humanos, Marina Campos Morici, e o Analista de Comunicação Marcello Machado.
Visita à CBMM
A comitiva da Companhia foi recebida pelo Presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, Eduardo Ribeiro. Outros gestores da CBMM acompanharam a visita juntamente com ele: o Diretor Industrial, Rogerio Contato; o Diretor Financeiro, Alex Amorim; e a Gerente Executiva Jurídica, Renata Ferrari. Os conselheiros e diretores da Codemge visitaram diversas instalações da empresa parceira, na quarta-feira (6/10).
A Codemig e a CBMM são sócias na Comipa, empresa de gestão compartilhada que tem como finalidade a lavra do minério das minas que são objeto dos direitos minerários concedidos à CBMM e à Codemig.
As atividades de mineração são realizadas a céu aberto, sem uso de explosivos. A operação de lavra é executada pela Comipa em cerca de apenas três quilômetros quadrados, por tratores de esteiras, pás escavadeiras, carregadeiras e caminhões. O minério extraído pela Comipa é vendido com exclusividade para a CBMM, que, em seu complexo industrial, beneficia e industrializa, transformando o minério em produtos industrializados de nióbio.
Cerca de 2 mil pessoas trabalham na CBMM, além de gerar outros empregos indiretos, como profissionais de obras, por exemplo. A capacidade produtiva de ferronióbio (principal produto industrializado comercializado pela CBMM) foi ampliada, de 100 mil toneladas/ano para 150 mil toneladas/ano, mais do que o suficiente para abastecer toda a demanda mundial, que é hoje de aproximadamente 120 mil toneladas/ano.
Atualmente, a CBMM atende mais de 50 países e responde por cerca de 80% do mercado mundial de ferronióbio, carro-chefe da empresa, destinado à siderurgia e responsável por mais de 90% do volume de vendas. A CBMM ocupa, assim, a posição de principal fornecedor mundial de tecnologias e da linha completa de produtos relacionados ao nióbio, tendo a expectativa de praticamente dobrar até 2030 as necessidades de produção.
O complexo industrial da CBMM conta com diversas unidades, incluindo concentração, refino e metalurgia, óxido de nióbio, óxidos especiais, ligas especiais e nióbio metálico, além de embalagem e expedição. Ao todo, há mais de 15 etapas de beneficiamento e industrialização para produzir o produto final de nióbio, tendo à disposição 17 plantas produtivas. Para 65 toneladas de minério, é produzida 1 tonelada de produto final a ser expedido.
A comitiva conheceu também o Centro de Tecnologia da CBMM, um dos mais completos centros de pesquisa de nióbio do mundo. Os projetos são direcionados para otimizar os recursos naturais, insumos e processos utilizados no beneficiamento mineral e na industrialização de produtos de nióbio, bem como desenvolver novas aplicações para os produtos. De acordo com a CBMM, são investidos de R$ 180 milhões a R$ 200 milhões por ano em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), havendo hoje uma carteira com cerca de 150 projetos de tecnologia.
A equipe também visitou a sala de monitoramento de barragens. O parque industrial da CBMM tem oito barragens, sendo que uma é destinada à contenção de sedimentos, outra é para a acumulação de água fresca, quatro são para a disposição de resíduos/rejeitos do processo de concentração de nióbio, e duas estão em fase de descaracterização. As estruturas passam por verificações e avaliações constantes, garantindo elevados padrões de segurança, com monitoramento 24 horas e redundância em todos os controles.
Empresa genuinamente brasileira, a CBMM é uma sociedade por ações de capital fechado, com 70% do capital pertencente ao Grupo Moreira Salles e 30% distribuídos por dois consórcios pertencentes a China, Japão e Coreia do Sul. A CBMM trabalha de forma contínua para contribuir com a expansão do mercado mundial de produtos de nióbio.
Visita à Comipa
Na visita a Araxá, o grupo de conselheiros e diretores também esteve na sede administrativa da Companhia Mineradora do Pirocloro, na tarde de quarta-feira, 6/10. O Presidente da Comipa, Mateus Ayer Quintela, recebeu os demais participantes, que puderam conhecer as instalações e a equipe da empresa.
De acordo com ele, esta foi a primeira visita em grupo dos conselheiros à Comipa — e após o recente processo de melhoria da governança na entidade. “A iniciativa da visita foi fundamental, principalmente para que nos enxerguemos como sócios, acionistas, em uma interação maior, que não se limita a uma mina de pirocloro e traz benefícios”, ponderou Ayer.
Segundo o Gerente Administrativo da Comipa, Dartagnan Viana, a equipe da empresa é formada por 168 colaboradores. Destes, 33 estão no âmbito administrativo, e 135, no operacional.
A parceria entre a CBMM e a Codemig consiste no arrendamento das suas minas à Comipa, responsável pela extração mineral. A Comipa vende o minério à CBMM, que o beneficia e industrializa, comercializando produtos industrializados do nióbio. Em virtude da parceria, a Codemig e a CBMM celebraram uma Sociedade em Conta de Participação (SCP), em que a CBMM é a sócia ostensiva, com o objetivo de possibilitar o pagamento à Codemig 25% do lucro líquido da CBMM. Desse modo, a Codemig é remunerada na SCP em 25% do resultado gerado na operação da cadeia de valor do nióbio.
O acordo com a CBMM foi iniciado em 1973, prorrogado automaticamente em 2002 e válido até 2032. Como acionista majoritária da Codemig, a Codemge usufrui da participação desta na SCP — a Codemge tem 51% de participação na Codemig, e o Estado de Minas Gerais tem 49%.
O nióbio
O nióbio é um metal de transição, descoberto em 1801 pelo químico inglês Charles Hatchett. Em meados do século XX, esse elemento começou a ganhar maior relevância.
As características do nióbio, como alta condutividade térmica e elétrica, maleabilidade e alta resistência à corrosão, ao calor e ao desgaste, conferem ao metal a capacidade de melhorar as propriedades de materiais, tornando-os mais eficientes. Por esse motivo, o nióbio é hoje utilizado em diversos setores, como os de mobilidade urbana, infraestrutura, distribuição e geração de energia de fontes renováveis, com diversas aplicações tecnológicas.
Usado principalmente em ligas metálicas e em aços especiais, o nióbio confere aos compostos importantes propriedades, permitindo seu emprego na fabricação de turbinas de aeronaves, automóveis, de tubulações de gás, placas para plataformas marítimas, pontes, viadutos e edifícios, além de aparelhos de ressonância magnética, marcapassos, sondas espaciais, foguetes, componentes eletrônicos e baterias.
Outras aplicações incluem a fabricação de vidros e de cerâmicas especiais, usadas em receptores de televisão e outros equipamentos; a produção de catalisadores químicos; usos em aparelhos de medicina diagnóstica, e até mesmo em aceleradores de partículas de alta energia. Novas ligas e compostos que utilizam o nióbio seguem sendo desenvolvidas, o que deve ampliar o leque de aplicações do elemento e aumentar a demanda por sua extração.
Desse modo, o nióbio tem papel fundamental em inovações tecnológicas para o desenvolvimento de materiais inteligentes e mais resistentes, com maior segurança, leveza, performance e eficiência. Também ajuda a resolver complexos desafios de engenharia, elevando a eficiência de materiais, a economia, a liberdade de design e a segurança, com maiores resistência e tenacidade e de maneira mais sustentável.
A propósito, para garantir um futuro movido por energia renovável, o uso de materiais desenvolvidos com a tecnologia do nióbio traz resultados consideráveis. Entre eles, estão a geração e o consumo de energia limpa, baterias mais seguras, de carregamento rápido, com maior vida útil e densidade energética, bem como soluções de armazenamento mais eficientes.
Mais de mil pessoas participaram do Seminário de Grafeno 2021 com o tema “Avanços e desafios na produção, caracterização e aplicação de grafenos”. O evento on line e gratuito, realizado nos dias 4, 5 e 6 de outubro, reuniu em um amplo debate mais de trinta palestrantes representantes de empresas, entidades de pesquisa e organizações do setor público.
O destaque das discussões foi o crescimento da interação entre empresas privadas e instituições de ciência e tecnologia com o objetivo de desenvolver a produção e a utilização de grafenos no Brasil. As apresentações demonstraram que há diversos centros de pesquisa e inovação tecnicamente preparados para atender o setor privado, para que a transferência dessa competência direcione os negócios para produtos e processos cada vez mais valiosos. As estratégias passam, por um lado, por uma opção das estruturas empresariais pela inovação aberta, que agrega mais valor aos produtos e serviços quando absorve e promove o conhecimento já pronto e, por outro lado, pelo investimento das entidades de pesquisa em novos formatos de negócios, como as start ups, para atender às demandas do mercado.
No evento, foram apresentados também os avanços obtidos pelo projeto MGgrafeno na produção, caracterização e aplicação de grafeno. O projeto MGgrafeno, que idealizou e promoveu o seminário, é uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).
Para um dos coordenadores do projeto, professor do Departamento de Física da UFMG, Flávio Plentz, os bons resultados do MGgrafeno são a demonstração de que o investimento em inovação impulsiona um ciclo virtuoso na economia de alto valor agregado. “Está demonstrado que foi um grande acerto a decisão de dominar a técnica e o conhecimento ligados ao grafeno, em vez de investir em compra ou licenciamento de tecnologias, que não eram sequer viáveis”.
MGgrafeno
Criado em 2016, o Projeto MGgrafeno visa o desenvolvimento de tecnologia nacional própria de produção, separação e adequação (customização), além da geração de aplicações industriais, em parceria com o setor privado. O processo de produção elaborado pelo projeto, a partir da esfoliação em fase líquida (água) do grafite natural, é reprodutível, escalável e com custo baixo. Todo o resíduo gerado é reutilizado ou reciclado, o ar é monitorado e toda água retorna ao ciclo. Toda a planta, instalada no CDTN, em Belo Horizonte, é segura e sustentável.
Trabalham no MGgrafeno 56 profissionais, sendo 18 doutores e 8 mestres, entre químicos, físicos, biólogos e engenheiros, sendo que, ao todo, mais de 90 profissionais estão ou já passaram pelo projeto. No mês passado, uma otimização de processos permitiu quadruplicar a produção e reduzir o tempo de conversão do grafite para grafeno sem custo adicional.
Além da produção de grafeno em escala, o MGgrafeno já testou e demonstrou mais de 20 aplicações e materiais, com diversos parceiros empresariais. Em 2021, o projeto foi destaque no estudo “Panorama Tecnológico Grafeno”, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Para conhecer mais sobre o projeto, acesse: www.mggrafeno.com.br.
Investidores
O Projeto MGgrafeno conta com diversos parceiros no desenvolvimento de aplicações industriais e agora também irá abrir as portas para investidores interessados na operação do empreendimento. O chamamento público para investidores será anunciado nos próximos meses. As informações serão disponibilizadas no site da Codemge.
Empresas interessadas no desenvolvimento de aplicações com grafeno ou no investimento para a fase industrial podem entrar em contato pelo e-mail codemge@codemge.com.br.
O Estado de Minas Gerais recebeu premiação inédita nesta terça-feira, 5/10, nos Estados Unidos, durante a estada da missão mineira no país, da qual a Codemge faz parte. A Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI) teve o trabalho reconhecido pelo Conselho Internacional de Desenvolvimento Econômico (IEDC, sigla em inglês), considerado uma das maiores e mais respeitadas organizações de desenvolvimento econômico do mundo. O prêmio destaca as melhores ações de governos e empresas para o desenvolvimento e foi entregue em Nashville, capital do Tennessee, durante a conferência anual do IEDC. É a primeira vez que uma instituição brasileira é premiada pelo Conselho.
O INDI conquistou duas medalhas: prêmio prata na categoria Iniciativas de Retenção e Expansão, com o case sobre ações de promoção de atração de investimentos relacionados aos projetos de e-commerce; e prêmio bronze na categoria que avalia os materiais impressos de divulgação, com o guia “Why Minas Gerais”, o qual realça os atributos que fazem de Minas Gerais um lugar único para se investir, apresentando informações estratégicas sobre áreas como educação, mercado de trabalho, vocações econômicas regionais e infraestrutura. Ambas as iniciativas premiadas da agência mineira contribuem para a atração e a promoção de investimentos no Estado.
Para se ter uma ideia da relevância dessa premiação, na edição anterior do evento, em 2020, instituições de peso, como Invest Atlanta, Michigan Economic Development Corporation e Toronto Global foram laureadas pelo IEDC.
O INDI foi representado pelo diretor-presidente, João Paulo Braga, e pelo gerente de comunicação social e institucional, Carlos Romualdo. Eles estavam acompanhados pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e pelo presidente da Codemge, Thiago Toscano.
Em sua fala, João Paulo salientou que a atual gestão do Governo estadual conseguiu desburocratizar o ambiente de negócios e melhorar as condições de atuação de empresas em vários setores, sendo que os bons resultados dessa política podem ser sentidos na prática. “Minas Gerais se tornou, em poucos anos, o mais importante hub do e-commerce do Brasil, com a presença de players nacionais e internacionais, como Nike, Mizuno, Dafiti, Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza, Netshoes, Privalia, entre outros. São empresas que fizeram grandes investimentos no Estado e estão gerando milhares de empregos e melhoria de qualidade de vida em áreas que tinham poucas perspectivas de crescimento”, ressaltou o presidente do INDI.
O IEDC
O Conselho de Desenvolvimento Econômico Internacional é uma organização sem fins lucrativos e apartidária que atende a organizações e agências de desenvolvimento econômico. É a maior organização desse tipo no mundo, com cerca de 5 mil integrantes, incluindo governos locais, estaduais, provinciais e federais, além de parcerias público-privadas, câmaras de comércio e universidades, entre outras várias instituições. O objetivo dos membros é a criação de empregos de alta qualidade, o desenvolvimento de comunidades vibrantes e a melhoria da qualidade de vida em suas regiões.
Codemge e INDI
Empresa estatal, integrante da Administração Pública Indireta do Estado de Minas Gerais, a Codemge é organizada sob a forma de sociedade por ações, tendo o Estado como principal acionista. Originada em 2018 após a reorganização societária da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), a Codemge tem a missão de contribuir para o desenvolvimento mineiro, colaborando para um ambiente de eficiência, simplificação e sustentabilidade e gerando valor para o acionista. Tem como visão estratégica ser uma empresa sustentável, focada no compromisso com austeridade e governança responsável e na capacidade de geração de resultados. A Companhia é um dos entes mantenedores do INDI, junto com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), e integra o Conselho Superior do órgão.
Fundado em 1968, o INDI foi a primeira agência de promoção de investimento do Brasil, servindo de modelo para a criação de instituições similares no País. A entidade é vinculada à Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e atua como porta de entrada para investimentos no estado, prestando consultoria gratuita a investidores e alavancando a expansão e a competitividade de empresas já estabelecidas no território mineiro. A Agência também atua internacionalmente por meio de missões e delegações de recebimento e trabalha em conjunto com outros parceiros no ambiente de desenvolvimento econômico do Estado, incluindo a Codemge. Saiba mais no site do INDI.
As audiências públicas referentes ao projeto de concessão do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte, e dos cinco terminais e 17 estações do Sistema Move Metropolitano serão realizadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) nos dias 7 e 10/10. Os detalhes podem ser consultados neste link.
A primeira sessão será em modo totalmente virtual, no dia 7/10, realizada diretamente da Bolsa de Valores (B3) e transmitida simultaneamente pela TVB3 e pelo canal da Seinfra no YouTube.
Será possível a participação oral dos interessados por meio da plataforma Zoom, condicionada a cadastro prévio, conforme regulamento no site da Seinfra. Importante destacar que não será possível o envio de perguntas via chat nem pela plataforma da TVB3 e nem pelo YouTube.
No dia 13/10, às 10h30, a audiência pública será no modelo presencial, no Auditório do Tergip – 3º andar, localizado à Praça Rio Branco, 100, Centro, em Belo Horizonte. O número de participantes será limitado, observando-se as regras estabelecidas no Plano Minas Consciente e em regulamento disponível no site da Seinfra e da Unidade PPP de Minas Gerais.
Os interessados em participar da sessão pública presencial deverão efetuar o credenciamento pelo e-mail concessaoterminais@infraestrutura.mg.gov.br, até as 18h do dia útil anterior. A mensagem deve conter nome completo, endereço de e-mail, telefone para contato e entidade que representa (se for o caso).
Para manifestação oral dos interessados na audiência presencial também é obrigatório cadastro prévio, conforme regulamento.
As contribuições recebidas serão analisadas quanto ao seu eventual aproveitamento e o resultado dessa avaliação integrará o Relatório Final da Audiência Pública, que será disponibilizado no site da Seinfra e da Unidade PPP do Governo de Minas Gerais.
Consulta pública
Também está em andamento a consulta pública do projeto. Sugestões, contribuições e questionamentos sobre o modelo proposto podem ser encaminhadas para o e-mail concessaoterminais@infraestrutura.mg.gov.br até as 23h59 do dia 22/10.
A documentação completa, bem como o formulário modelo de questionamentos e o regulamento com a forma de participação, estão disponíveis no site da Seinfra e também na página da Unidade de PPP de Minas Gerais (www.parcerias.mg.gov.br).
Concessão
A concessão do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte, e dos cinco terminais e 17 estações do Sistema Move Metropolitano pretende viabilizar o aperfeiçoamento no nível geral dos serviços por meio da modernização e gestão da infraestrutura já existente e associada, otimizando a circulação e o acesso os ônibus do transporte coletivo.
Com prazo de 30 anos, a expectativa é que, nesse período, sejam investidos cerca de R$ 116 milhões pelo futuro operador.
Além disso, de acordo com cálculos da Seinfra, a concessão terá potencial para geração de aproximadamente 2.800 empregos diretos e indiretos, além da arrecadação de R$ 17,5 milhões em impostos.
Fonte: Agência Minas