ATIVIDADES EM DESTAQUE

A Six Semicondutores, cuja fábrica encontra-se em fase final de construção no município de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passará a contar com o grupo argentino Corporación América, que adquiriu os 33,25% das ações da empresa que pertenciam ao Grupo EBX, do empresário Eike Batista.

O anúncio foi feito na última segunda-feira (13/01), no Palácio Tiradentes, pelo governador Antonio Anastasia, e pelo presidente do Grupo, Eduardo Eunerkian. Mais moderna fábrica de semicondutores do Hemisfério Sul, o empreendimento demandará investimentos da ordem de R$ 1 bilhão e foi lançado em novembro de 2012, pelo governador de Minas. Participaram também da reunião o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o embaixador argentino no Brasil, Luis Maria Krekler, além do presidente do BDMG, Matheus Cotta, da secretária do Desenvolvimento Econômico, Dorothéa Werneck, e outros representantes do grupo argentino.

“Após as tratativas realizadas nas últimas semanas, a Corporación América vai assumir a participação do Grupo EBX na SIX, um projeto estratégico fundamental, não só para Minas Gerais, mas também para o Brasil, pelo seu perfil econômico e pelo arrojo de seu projeto. Com as circunstâncias que levaram a EBX a ter que deixar o projeto, o BNDES e o BDMG fizeram um trabalho prospectivo, e a Corporación América, que já tem uma identidade muito forte com o segmento, assumiu o projeto. Desse modo, fico muito honrado de estar aqui e de dar as boas vindas de Minas Gerais ao grupo argentino, ao senhor Eduardo, que preside este grande conglomerado econômico. Avançamos, neste momento, com mais este projeto; portanto, é um momento de grande tranquilidade com a continuidade do projeto da SIX, que é muito relevante para Minas e Ribeirão das Neves”, disse o governador Anastasia.

A entrada do grupo Corporación América vai agregar mais valor ao negócio. O grupo já tem projetos similares na Argentina, que utilizam os semicondutores. Nesse sentido, a integração com a produção da SIX em Minas Gerais será importante e estratégica. Trata-se, segundo o presidente da Corporación América, de um grande negócio que colocará processos tecnológicos do Brasil e da Argentina em um novo patamar.

“Estamos almejando uma integração lógica e racional muito interessante e muito feliz que pode concretizar-se graças ao apoio dos participantes, os Governos do Estado e Federal, com a participação do BNDES, além dos demais sócios. Nós teremos um processo de integração que vai nos permitir, como disse o senhor governador, sermos muito mais competitivos a nível mundial. Brasil e Argentina merecem e têm a possibilidade com seus técnicos e profissionais de pensar não somente no presente, mas também no futuro. E esse é um grande projeto de futuro. Muito obrigado ao governador pela atenção que nos mostrou aqui hoje”, afirmou Eduardo Eurnekian.

Com a substituição da EBX pela Corporación América, as demais participações acionárias permanecem inalteradas. A sua unidade industrial permitirá a inserção em um setor de alta tecnologia, com forte demanda nacional e internacional, suprindo a praticamente inexistente oferta de componentes locais. A SIX Semicondutores mantém inalterado seu modelo de negócios, como fabricante de chips para utilização em aplicações industriais, agricultura de precisão, cartões inteligentes, aplicações médicas de ponta e ciências da vida. Seu diferencial competitivo será a criação, o desenvolvimento e a produção de circuitos integrados customizados, operando em nichos e obtendo, consequentemente, margens maiores do que na produção em massa de semicondutores.

A tecnologia que será produzida a partir de Minas Gerais vai beneficiar o Estado não só pela fábrica em si, mas a cadeia produtiva que surgirá em seu entorno e, principalmente, pelos empregos de qualidade que irá gerar, como explica a secretária de Dorothea Werneck, que participou das negociações com os argentinos.

“A questão de emprego é extremamente importante, mas não é número. Não é questão de centenas ou milhares. É questão de padrão de qualidade, e, nesse sentido, acho que Minas, o nosso volume de capital humano, uma vez mais, justificam esse tipo de empreendimento. Lá na Argentina já tem uma unidade em parceria com uma universidade. Nos mesmos moldes, nós vamos também trazer para o desenvolvimento em parceria Argentina-Minas. A gente vai poder dar continuidade a isso”, afirmou a secretária, destacando o papel importante que as universidades mineiras poderão ter no processo.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ressaltou o papel importante que a fábrica mineira desempenhará na economia de Brasil e Argentina, já que se trata de um processo de alta tecnologia. “Esse é um projeto que coloca Brasil e Argentina em um estágio, em um patamar mais alto, que lhes permitem ser produtores de semicondutores e, mais do que isso, desenvolvedores de mercado, com tecnologia, porque estamos tratando de chips customizados que atenderão a muitas situações no futuro e em muitos setores das duas economias, além de servir também para exportação”, afirmou.

No início da tarde do último domingo (12/01), o presidente da Corporación América, acompanhado da secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas, Dorothea Werneck, de diretores da SIX e de técnicos do Governo do Estado, do BDMG e do BNDES, visitou as obras de instalação da fábrica em Ribeirão das Neves, que estão em processo adiantado e já devem entrar em operação do primeiro semestre de 2015.

De acordo com o grupo argentino, estão sendo providenciados a documentação e ajustes societários necessários para a efetiva transferência das ações do Grupo EBX na SIX Semicondutores para a Corporación América, inclusive a submissão da operação às autoridades competentes, dentre elas o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A conclusão da Operação está sujeita, adicionalmente, ao cumprimento de condições precedentes comuns em operações desta natureza. Tão logo concluída a Operação, será alterada a denominação social da Companhia.

Fonte: Agência Minas, 13/1/2014



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O governador Antonio Anastasia inaugurou, em 14/03, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o primeiro aeroporto industrial do país, que vai permitir às empresas instaladas no local trabalharem em uma zona de suspensão tributária, sob regime de entreposto aduaneiro especial. O Governo de Minas investiu R$17 milhões, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), para a construção e implementação da infraestrutura do espaço. Durante a solenidade, foi assinado memorando de entendimento entre o Governo de Minas e 17 instituições para o desenvolvimento e consolidação da Cadeia Produtiva de Bioquerosene para a Aviação no Estado de Minas Gerais.

Anastasia destacou a importância dos anúncios realizados para o desenvolvimento não só do Vetor Norte, mas de todo o Estado. “Estamos resgatando compromissos que fizemos em 2010, no início da nossa caminhada. O Vetor Norte como pilar do desenvolvimento, o Aeroporto Industrial como equipamento fundamental para permitir agregação de valor aos produtos, aqui, desenvolvidos, e a inovação com relação aos novos combustíveis como elemento imprescindível para o desenvolvimento tecnológico”, afirmou o governador.

Localizado no sítio do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), a iniciativa para implantação do Aeroporto Industrial surgiu em uma parceria entre o Governo de Minas, a Receita Federal e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O Aeroporto Industrial é um recinto alfandegário credenciado para a realização de atividades de industrialização, abrigando empresas não poluentes, voltadas principalmente para a exportação e cuja produção utilize intensivamente o modal aéreo, de modo a assegurar rapidez, agilidade e acessibilidade, tanto aos fornecedores quanto aos consumidores.

Ao lado do vice-governador Alberto Pinto Coelho, Anastasia destacou a importância do Aeroporto Industrial para Minas Gerais. “Em parceria com a Infraero e com o consórcio que venceu a licitação para administrar o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, vamos ter um equipamento que permitirá não só a exportação, mas, especialmente, a atração de empreendimentos de alto valor agregado e tecnológico para o Vetor Norte. A ideia do primeiro Aeroporto Industrial do Brasil, que já vinha sendo acalentada há tantos anos, tem o propósito de trazer para o Vetor Norte, que já vem sendo tão favorecido com investimentos expressivos, empresas que possam gerar empregos de maior qualidade ainda”, disse o governador.

Segundo o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde, as primeiras empresas que se instalarão no espaço deverão ser anunciadas a partir de agosto. Serão empreendimentos que utilizam alta tecnologia e terão todo o processo de importação, de produção e de reexportação, de colocação no mercado nacional e internacional, como se aqui fosse qualquer lugar do mundo. “Enquanto os produtos tiverem sendo produzidos aqui, não há pagamento de qualquer tributo, seja ele estadual, federal ou municipal. Há uma suspensão tributária, não uma isenção tributária. Vamos ganhar tempo”, destacou Athayde.

O Aeroporto Industrial, já homologado pela Receita Federal, operou, de agosto de 2006 a dezembro de 2007, por meio de um projeto piloto com a empresa Clamper. Possui cerca de 8 mil metros quadrados de área construída, sendo 4.456 mil metros quadrados do entreposto e 3.619 metros quadrados de área de manobra. O espaço é destinado à Receita Federal, ao administrador do Aeroporto Industrial e possui um depósito de insumos na entrada e saída, bem como área de apoio para as empresas que se instalarão no local. O Governo de Minas realizou todo o investimento de infraestrutura em área de 46.000 mil metros quadrados, onde poderão operar nove lotes, que podem ser ocupados por até nove empresas.

O empreendimento será administrado pelo concessionário do AITN e entra em operação a partir de agosto deste ano. As empresas interessadas já podem entrar em contato com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e com o consórcio AeroBrasil. De acordo com a Sede, 20 empresas já manifestaram interesse em se instalar no espaço. Para se instalarem no Aeroporto Industrial as empresas devem ser credenciadas pela Receita Federal.

O Regime Especial de Entreposto Aduaneiro na Importação e na Exportação foi regulamentado por instrução normativa da Receita Federal que define as atividades permitidas, bem como os requisitos e procedimentos necessários para a adesão das empresas. Este regime tem como similares no mundo as Zonas de Livre Comércio.

Entre os empreendimentos que poderão operar no Aeroporto Industrial estão os dos segmentos aeroespacial, equipamentos eletrônicos, ciências da vida e tecnologia da informação. Também poderá armazenar máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional, partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves, além de equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico.

Fonte: Agência Minas, 14/3/14 (texto adaptado)



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Ao perceber o movimento mundial das companhias aéreas, que estabeleceram metas ambiciosas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa – entre elas atingir crescimento neutro em carbono até 2020 –, Minas dá os primeiros passos para criar uma cadeia produtiva de bioquerosene para aviação. A alternativa energética, apontada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) como a principal solução para mitigar as emissões, ganha impulso no estado com a inauguração do primeiro Aeroporto Industrial do país e a assinatura do acordo entre o Governo de Minas e 17 instituições para o desenvolvimento e consolidação da Cadeia Produtiva de Bioquerosene para a Aviação no Estado.

Localizado no sítio do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), o Aeroporto Industrial é um recinto alfandegário credenciado para a realização de atividades de industrialização, abrigando empresas não poluentes, voltadas principalmente para a exportação via aérea. Foram investidos R$ 17 milhões por meio daCompanhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), para a construção e implementação da infraestrutura do espaço.

Segundo a IATA, no mundo, a demanda potencial para o uso de bioquerosene é de cerca de 140 bilhões de litros por ano. De acordo com o memorando de entendimento assinado pelo governador Antonio Anastasia, o objetivo do Estado é transformar Minas na primeira plataforma integrada de produção de bioquerosene do país. A ideia é incentivar toda a cadeia de pesquisa, produção, logística e consumo para combater as alterações climáticas, diversificar a economia mineira e favorecer o desenvolvimento da aerotrópole de Belo Horizonte e a expansão brasileira e mundial da indústria da aviação.

“Certamente, essa será a nova fronteira do desenvolvimento sustentável com reflexos positivos no campo, abrindo novas oportunidades de pesquisa, além de transformar o Aeroporto Internacional Tancredo Neves no primeiro terminal aéreo verde do Brasil”, esclarece o subsecretário de Investimentos Estratégicos, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antônio Athayde Vasconcelos.

Copa do Mundo será ponto de partida

A intenção é usar a Copa do Mundo de 2014 como ponto de partida do projeto. Com a proximidade dos grandes eventos esportivos, o Brasil vai se tornar o quarto maior mercado de tráfego aéreo doméstico do mundo. Devido à relevância do tema, empresas como Boing, Embraer, GE Turbinas, Gol e Azul Linhas Aéreas, destilarias de etanol, universidades e consultorias, além das secretarias de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além da Fapemig e Epamig, aderiram à iniciativa.

“Juntamos esforços e competências para fazer com que Minas seja reconhecida, em futuro próximo, como polo produtor e distribuidor mundial de combustível limpo para os jatos. Esta iniciativa vai nos preparar para o desafio de ter uma política de sequestro de carbono com o uso de combustível de aviação renovável a partir de matérias-primas”, explica o subsecretário.

Atualmente, os voos considerados verdes usam cerca de 10% de biocombustível. “A ideia da indústria é ampliar os estudos e ver até onde podemos irem Minas Gerais”, frisa o coordenador do projeto, Bernardo Bahia. Além de ser uma tecnologia ainda em evolução, com sua aplicação sendo testada com cuidado, já que a turbina de uma aeronave não pode falhar, a biomassa ainda é muito cara e é preciso produzi-la em escala para reduzir os custos.

Cadeias de produção podem ser diversas

O projeto do Governo de Minas Gerais busca alavancar a estrutura agrícola para transformar o Estado em grande fornecedor de insumos para produção de bioquerosene por meio da introdução de matérias-primas com potencial bioenergético e de uma cadeia de suprimentos altamente integrada com as vocações regionais. Ou seja, além de usar cadeias já existentes, como da cana-de-açúcar, novas rotas de produção também estão sendo pesquisadas.

Entre elas destacam-se a cadeia extrativista da macaúba (um tipo de palmeira muito comum no país), da macaíba (um tipo de palmeira) e da camelina (uma espécie de arbusto importado). A necessidade de importar a camelina tem um motivo: enquanto seu ciclo é de apenas três meses, a macaúba demora cinco anos para começar a produzir. “A semente da camelina, quando esmagada, gera um óleo. Estamos estudando a plantação dela em várias fazendas da Epamig para ver onde ela pode se adaptar melhor”, conta Bernardo.

O projeto prevê a realização de testes, tratamento tributário diferenciado, programas de capacitação e assistência técnica, desenvolvimento de programas de integração de silvicultura, lavoura e pecuária para incentivar os produtores.

O próximo passo é fomentar o desenvolvimento de uma rede integrada de refinarias, de modo a viabilizar a produção sustentável e eficiente do bioquerosene. A ideia é identificar refinarias e outras instalações já existentes, capazes de executar o esmagamento da biomassa, e viabilizar as mesmas para serem utilizadas como plataformas de apoio para as etapas de produção, pré-refino e exportação do biocombustível.

Primeiro laboratório certificado do país

Para que o bioquerosene tenha autorização para ser comercializado e utilizado nos tanques das aeronaves, ele precisar ser certificado. Atualmente, não existe no Brasil um laboratório que emita este tipo de certificação.

Considerando a necessidade de desenvolver competências e estruturas de laboratórios para a certificação, o Governo de Minas e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão em tratativas para criar o primeiro laboratório certificado do país, apropriando-se das capacidades instaladas no Laboratório de Ensaio de Combustíveis (LEC) pertencentes à instituição de ensino superior.



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A FIFA Fan Fest faz parte do calendário oficial da Copa do Mundo. Na capital mineira, o palco do evento é o Expominas, no bairro Gameleira, que será preparado para receber um público de aproximadamente 21 mil pessoas ao mesmo tempo. Cada dia de programação da Fan Fest terá uma atração musical de renome nacional e shows regionais, reunindo aproximadamente 40 espetáculos. Entre as atrações estão Daniela Mercury, Victor e Léo, Skank, Diogo Nogueira e Paula Fernandes.

O palco principal será montado no pavilhão 1, onde os jogos do torneio serão exibidos em uma tela com 80 metros quadrados de LED em alta resolução, além de mais quatro telões de 42 metros quadrados nos pavilhões 2 e 3. O Expominas ficará aberto durante o período da Copa do Mundo, com atrações culturais em 16 datas, que são os dias de jogos em Belo Horizonte, de jogos da Seleção Brasileira e os finais de semana com partidas do torneio mundial.

LOCAL: Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Gameleira – 30510-000

FUNCIONAMENTO DURANTE A COPA DO MUNDO: 11h às 22h. No dia 14 de junho o evento funcionará até a 0h, porque a última partida nesta data tem início às 22h.

ENTRADA: Gratuita. Não haverá ingresso ou cadastro prévio via internet. Haverá um sistema de controle de acesso na entrada e saída do evento para contabilizar o público presente. De acordo com recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), menores de 12 anos só poderão entrar acompanhados pelos pais ou responsáveis maiores de 18 anos. É recomendável que menores com idade entre 12 e 16 anos estejam acompanhados por pais ou responsáveis. Caso estejam sozinhos, é indispensável a apresentação do documento de identidade.

LOCAIS DE ACESSO DO BELO HORIZONTE FIFA FAN FEST

PEDESTRES: Os pontos de entrada e saída serão diferentes. As rotas de pedestres serão sinalizadas com gradis. Haverá, ainda, pontos de verificação de pedestres (PVP) nas ruas de acesso a pé ao Expominas. Pontos de entrada: avenida Amazonas e rua Conde Pereira Carneiro, que dá acesso à estação Gameleira. Ponto de saída: Somente pela rua Craveiro Lopes, que também leva ao metrô ou à avenida Amazonas.

CARROS – ESTACIONAMENTO: O estacionamento do Expominas contará com 1.500 vagas disponíveis para torcedores que forem de carro. O valor da diária será R$20,00, somente em dinheiro. O acesso é pela avenida Amazonas. Assim como em outros eventos realizados no Expominas, não será permitido estacionar nas ruas do entorno.

MOBILIDADE

TRANSPORTE COLETIVO: Além das 19 linhas de ônibus municipais e 130 linhas metropolitanas que atendem a região, o Expominas é ligado diretamente a uma estação de metrô: a Estação Gameleira.

Os pontos de ônibus em frente ao Expominas serão deslocados para o quarteirão seguinte, sentido Contagem.

TÁXI: Haverá duas reservas de área para que os táxis possam estacionar durante o evento. Uma na rua Cid Rabelo Horta, entre a avenida Amazonas e a rua Craveiro Lopes, durante todo o evento. Após às 21h, haverá outra reserva de área para táxi localizada na avenida Amazonas, sentido Centro.

INFRAESTRUTURA

ARENA BELO HORIZONTE FIFA FAN FEST: Nos três pavilhões do Expominas será montada uma estrutura completa para receber os convidados.

PALCO E TELÕES: O palco para os shows, que ficará no pavilhão 1, terá 35 x 20m e 14m de altura. Além disso, os jogos serão exibidos em uma tela com 80m2 de LED em alta resolução. Nos pavilhões 2 e 3, haverá quatro telões de 42m2 cada para transmissão das partidas.

ALIMENTAÇÃO: Dentro da arena, serão montados seis bares, cada um com aproximadamente 60m2, onde serão vendidos comidas típicas e bebidas. Além disso, haverá um restaurante self service para almoço e jantar, no foyer do nível 3, com capacidade para 500 pessoas.

BANHEIROS: Além dos cerca de 100 banheiros do Expominas, serão colocados mais 140 banheiros químicos, inclusive para portadores de necessidades especiais.

ESTANDE TURÍSTICO BELO HORIZONTE E MINAS: Haverá um estande turístico da Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo de Minas para distribuição de materiais sobre os atrativos da cidade e do estado, além de atendimento da população e dos turistas que estiverem na Belo Horizonte FIFA Fan Fest. O estande ficará localizado no foyer de entrada do evento.

ATENDIMENTO MÉDICO: Durante todo o evento, haverá dois ambulatórios dentro dos pavilhões, um posto médico avançado, além de três UTIs médicas completas.

SEGURANÇA: Para garantir a segurança e a tranquilidade do público, mais de 80 seguranças particulares e 40 brigadistas, por turno de trabalho, vão atuar na área interna do Expominas. A segurança na área externa será feita pela Polícia Militar.

CENTRO ABERTO DE MÍDIA

Local no Expominas: Mezanino. Acesso: rua Craveiro Lopes. Funcionamento: de 11/06 a 01/07, 04/07, 05/07, 07/07, 08/07, 09/07, 12/07 e 13/07 – 11h às 22h. Nos dias 02, 03, 06, 10 e 11/07, não funcionará.

Credenciamento dos jornalistas: Será feito no dia do evento, mediante apresentação de documento de identidade e documento de identificação da empresa de rádio, TV, jornal, revista ou portal onde trabalham.

Estrutura: O local contará com mais de 80 estações de trabalho disponíveis para os profissionais da imprensa, com visão direta para a arena da Belo Horizonte FIFA Fan Fest, internet cabeada e wireless. Haverá televisões para transmissão dos jogos e espaço.

CASA DO VOLUNTARIADO

Localização no Expominas: Mezanino. Acesso: rua Craveiro Lopes. Funcionamento: todos os dias da Copa. Será a central administrativa do programa Brasil Voluntário durante a Copa do Mundo em Belo Horizonte. No local, será feito o credenciamento dos voluntários e a entrega do kit uniforme. Haverá um espaço de convivência e outro para reuniões. Funcionará durante todos os dias do Mundial, das 8h às 20h.

EMBAIXADA DOS FÃS

Localização no Expominas: Foyer superior. Acesso: entradas de público. Uma área com 112 m² estará a disposição das embaixadas e consulados das seleções que vão disputar a Copa do Mundo. Dividido em sete salas, o local será um ponto de referência para os turistas dos países que solicitarem a utilização do espaço. A gestão será de responsabilidade dos corpos consulares. Situações como perda de passaporte, roubo ou furto poderão ser solucionadas ou encaminhadas na base de atendimento das embaixadas e consulados no Expominas.

Fonte: Agência Minas, 28/5/14



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O governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, assistiu, na noite deste sábado (13/12), ao primeiro ensaio experimental da Orquestra Filarmônica, na Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, em Belo Horizonte. O complexo é uma das maiores obras de infraestrutura voltadas para a cultura realizadas nos últimos tempos.

Para o governador, o novo espaço é uma grande conquista para nosso estado. “Esta Sala é um passaporte para que Belo Horizonte e Minas Gerais ingressem no circuito internacional da música sinfônica e erudita. É uma obra do maior significado para o nosso Estado no que diz respeito às manifestações culturais”, afirmou.

A Sala de Concertos Minas Gerais – o primeiro espaço da Estação da Cultura a ser entregue – será a sede da Orquestra Filarmônica na capital mineira e credenciará o Estado para os grandes concertos de música sinfônica e erudita do roteiro internacional.

O ex-governador Antonio Anastasia, também destacou a importância da criação do espaço para a cultura mineira. “A Orquestra Filarmônica tem um reconhecimento internacional e a sala não fica devendo a nenhuma outra do exterior. Belo horizonte se tornará um local de visitas de orquestras do mundo afora”, disse.

Também para a secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreira, a Sala de Concertos insere Minas no circuito internacional. “Ao mesmo tempo, permite que a Orquestra Filarmônica tenha uma sede própria podendo oferecer uma programação muito maior. Minas Gerais ganha muito se igualando às grandes capitais mundiais”, comentou.

Este foi o primeiro de uma série de testes a serem feitos na sala, para que ela esteja devidamente afinada, garantindo a excelência acústica deste espaço. A sala inaugura suas atividades para o público em geral a partir da temporada de 2015 da Filarmônica.

“A primeira impressão foi muito positiva. Temos aqui o que se espera de uma sala como esta: homogeneidade do som da primeira à última fila”, observou o maestro da Filarmônica Fábio Mechetti.

Sala de Concertos

A acústica da Sala é comparável ao nível das melhores salas do mundo. Além de ter estrutura para receber grandes orquestras, o espaço amplia a capacidade de atuação da Orquestra Filarmônica, bem como seus programas educativos e sociais que visam à formação de público. Desde sua criação, a Filarmônica tem como diretriz a democratização de acesso à música erudita. Já realizou mais de 500 concertos para um público de aproximadamente 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram de forma gratuita. E estes números só tendem a crescer com a nova casa.

Resultado de esforço travado por profissionais de notória competência, do Brasil e do exterior, a Sala Minas Gerais se equipara aos mais consagrados espaços do mundo que se dedicam à fruição e aprendizado da música erudita. Tem capacidade para receber até 1,4 mil expectadores.

Pesquisas

O arquiteto José Nepomuceno, responsável pelo projeto do interior da Sala, reuniu uma equipe que se debruçou numa pesquisa sobre salas de referência ao redor do mundo, na busca de otimizar as soluções. Para garantir, por exemplo, silêncio absoluto para as apresentações a estrutura da Sala é isolada do restante da edificação e o acesso é feito por uma antecâmara com duas portas. Os equipamentos de ar condicionado são isolados em molas especiais; a rede de dutos opera com o ar em velocidade.

O espaço é dotado de áreas de público e técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, além de infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e demais instalações dotadas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Para a temporada de 2015, estarão prontos os três pavimentos de garagens, resultando em um estacionamento com cerca de 500 vagas, que atenderá o público em noites de concertos, importante diferencial em relação às casas de espetáculos existentes na cidade.

Estação da Cultura Presidente Itamar Franco

A Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, além da Sala Minas Gerais e sede da Orquestra Filarmônica, abrigará as sedes da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência, emissoras públicas do Estado. Trata-se de um marco histórico para a trajetória das duas emissoras, que nunca tiveram sede própria. Além disso, resulta em economia ao Governo de Minas, que deixará de pagar os alugueis dos prédios que as abrigam. O prédio, de oito andares, está sendo construído com a estrutura totalmente adequada para as atividades de cada uma delas.

O projeto inclui, ainda, um casarão restaurado com serviços de alimentação e uma grande praça pública, que harmoniza o prédio com o seu entorno. A Estação da Cultura está sendo erguida numa área de 14 mil m² e foram investidos cerca de R$ 215 milhões para a construção do espaço, recurso disponibilizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A obra, que teve início em 2013, está dentro do seu cronograma, que sempre previu o início das atividades para 2015.

Fonte: Agência Minas, 13/12/14



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Na noite de 27 de fevereiro, o Governo de Minas abriu as portas da Sala Minas Gerais, espaço dedicado a concertos de música erudita, que integra o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. Para a ocasião, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentou a Sinfonia n° 2 em dó menor, ‘Ressureição’, de Gustav Mahler, sob a regência do maestro Fábio Mechetti.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enalteceu a efervescência musical peculiar de Minas Gerais. “A grande música de concerto nasceu nas belas igrejas históricas de Minas, templos que são patrimônio do nosso estado. A Sala Minas Gerais se tornará um referencial centro de convergência e irradiação da música concertística. Temos quase 700 bandas civis, espalhadas por todos os recantos de Minas. Toda essa pulsão musical proporciona um momento de elevação pessoal. Espero que na linha de frente da nossa educação e cultura, esteja a música”, salientou.

Angelo Oswaldo reafirmou o compromisso do Governo de Minas em finalizar o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. “O Governo de Minas concluirá as obras desse complexo de cultura, que sediará duas importantes emissoras públicas de Minas Gerais: a Rádio Inconfidência e a TV Rede Minas. Nesse sentido, ainda esse ano, com a inauguração do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, ampliaremos a força da cultura do nosso estado”, disse o secretário.

O diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, externou a origem dos investimentos que possibilitaram a realização das obras do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. “A Codemig é a responsável pelos custos dessas obras que originaram a majestosa Sala Minas Gerais, é fruto do esforço de uma cadeia de profissionais que envolvem pedreiros, engenheiros, arquitetos, entre outros, que devem ser aqui lembrados. Os recursos são advindos das jazidas de nióbio. Portanto, nada mais coerente e simbólico do que denominar esse espaço de Sala Minas Gerais, pois é a mineração que nos distingue do concerto da federação brasileira. Foram os cidadãos das Minas e das Gerais que abdicaram de valiosos recursos para possibilitar que a música cumpra a sua missão civilizatória da música clássica”, explicou Castello Branco.

O diretor do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar da Silveira, frisou a relevância da Sala Minas Gerais para a continuidade da trajetória de sucesso da orquestra. “Após sete anos de vida da Filarmônica, entramos numa era de prosperidade de difusão da música clássica”, exaltou Diomar.

O maestro Fábio Mechetti, regente da orquestra, frisou a importância da Sala Minas Gerais para a consolidação da excelência da Filarmônica. “Uma grande orquestra não se define apenas pelos músicos, solistas e regentes, mas também pela qualidade do espaço em que ela ecoa seu concerto. A Sala Minas Gerais projeta a dimensão, expressão e vitalidade das apresentações da Filarmônica. Hoje, celebramos a união simbólica da orquestra e sua sala. A orquestra é um patrimônio mineiro, verdadeiro pólo de irradiação da música e da cultura, fenômeno de emancipação da sociedade”, destacou Mechetti.

Centro de Cultura

O Centro de Cultura Presidente Itamar Franco ocupa área de 41.258,03 m², e está localizado a apenas um quarteirão do cruzamento das avenidas Amazonas e Contorno. O projeto inclui, ainda, um casarão restaurado com serviços de alimentação e uma grande praça pública, que harmoniza o prédio com o seu entorno.

Fonte: Agência Minas, 28/2/15



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Encontro que abre a temporada nacional dos eventos de moda e fomenta as vendas da indústria mineira, o Minas Trend está hoje entre os principais eventos do segmento no país. Mostrando em primeira mão as tendências da moda, a 16ª edição será realizada entre os dias 7 e 10 de abril, no Expominas Belo Horizonte (Av. Amazonas, 6.200, Gameleira), que se tornará palco de desfiles, palestras e oficinas criativas. Pela primeira vez, o Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), está patrocinando o Minas Trend, a fim de contribuir para a geração de negócios e estimular o crescimento do relevante setor de moda mineiro. Outra novidade será o apoio da Codemig na premiação aos destaques desta edição, incentivando a produção dos pequenos empreendedores da indústria mineira de moda.

O evento é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e incentiva o desenvolvimento dos setores que compõem a cadeia produtiva, integrando criatividade à produção e inovação pelo conhecimento, além de introduzir design e novas tecnologias em segmentos industriais de expressiva representatividade na economia. Também cria oportunidade para que marcas locais exibam seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação — cerca de 95% das empresas participantes são de Minas Gerais. Além disso, traz marcas nacionais e internacionais para apresentação e intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e tendências, bem como promove o contato entre produtores, consumidores e indústria. Ao fomentar o turismo de negócios e promover a integração de profissionais, o encontro movimenta a economia do Estado, com valores superiores a R$30 milhões por edição, e projeta Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional do mercado da moda.

Tantos benefícios alcançam diversas regiões do Estado, estendem-se ao setor industrial e favorecem a sociedade mineira, incentivando a geração de emprego, renda e qualidade de vida. Os objetivos e resultados do Minas Trend estão diretamente ligados ao escopo de atuação da Codemig, empresa pública responsável por fomentar o desenvolvimento econômico estadual. Com a parceira da Codemig, será possível expandir ainda mais o evento e as oportunidades para empresas do interior. O valor investido pela Companhia nessa iniciativa é de R$535 mil. Com esse aporte, a Fiemg, por meio do Sesi-MG, poderá aumentar o número de compradores de outros estados, de 500 para 700; e, para a edição de outubro deste ano, a entidade assumiu o compromisso de elevar esse número para 835, constituindo uma oportunidade de realizar novos negócios e expandir ainda mais a presença da moda mineira nos cenários nacional e internacional. A Fiemg se comprometeu, ainda, a aumentar em 15% o número de expositores para as próximas edições, com um foco maior para as marcas do interior.

Como se trata de um segmento muito dinâmico, os lançamentos de empresas da moda são realizados duas vezes por ano, o que fundamenta a necessidade de realizar duas edições anuais: Primavera Verão e Outono Inverno. O público-alvo do evento é composto por representantes de indústrias dos setores de confecção, calçados e artefatos em couro, joias e bijuterias, que constituem a cadeia produtiva da moda. Com a finalidade de gerar negócios, o evento é segmentado para o público de lojistas, compradores (inclusive de outros estados e países) e jornalistas nacionais e internacionais. Desfiles didáticos trazem comentários de editores de moda. Inspirada nos movimentos cíclicos da natureza, a 16ª edição traz o tema “Viva Ciclicamente”. O público previsto é de 15 mil visitantes.

Prêmio Empresa Tendência 2015

A Codemig promoverá, durante esta edição do Minas Trend, a entrega do Prêmio Empresa Tendência 2015, a fim de estimular a produção dos pequenos empreendedores da moda no Estado. As inscrições foram abertas para empresas do interior de Minas Gerais, nas categorias de vestuário, bolsas, calçados e joias/bijuterias, que participarão como expositores do Minas Trend. Elas serão avaliadas durante o evento por jornalistas de moda especialmente convidadas — Gloria Kalil, Lilian Pacce e Consuelo Blocker, filha de Costanza Pascolato, compõem o júri do concurso, que observará critérios como: adequação à proposta do evento; pesquisa, desenvolvimento e inovação do trabalho; criatividade e originalidade das peças; estilo e linguagem de moda utilizados; e potencial de comercialização.

Os primeiros colocados em cada categoria serão contemplados com estande gratuito na 17ª edição do Minas Trend, incluindo montagem básica, e consultoria do Sebrae-MG para potencializar o negócio e alavancar as vendas. A divulgação do vencedor de cada uma das categorias será realizada no dia 8 de abril, no Salão de Desfiles do Minas Trend; o resultado final do concurso será publicado no site da Codemig (www.codemig.com.br).

Confira a programação da 16ª edição do Minas Trend.

Cadeia produtiva da moda: dados e parceria com o Servas

A maioria das indústrias que compõem a cadeia produtiva da moda é formada de micro, pequenas e médias empresas. Setores da moda congregam cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos de toda a cadeia produtiva dessa indústria em Minas Gerais, representada por 25 segmentos industriais, respondendo por 18,2% do total de empregos gerados no âmbito estadual.

O Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e a Codemig atuaram junto a Sindicatos das Indústrias do setor para identificar os principais gargalos. Os sindicatos participantes da pesquisa representam cerca de 7 mil empresas nos segmentos de vestuário, bolsas, bijuterias, calçados e acessórios. Dados obtidos com a participação da Câmara da Indústria da Moda de Minas Gerais revelam que 60% das empresas do setor de vestuário e 40% do segmento de calçados apresentaram dificuldades com a escassez de mão de obra. Além disso, 73% das empresas pesquisadas dos diversos setores salientaram a ausência de profissionais da área de corte, e 53%, da área de modelagem. Para 87% das entrevistadas, a ausência de mão de obra qualificada representa significativamente uma perda da eficiência da linha industrial, e 73% apontaram desperdício de recursos, barreira para expansão da produção e dificuldades de manter ou aumentar a qualidade dos produtos.

A partir desse trabalho, o Senai-MG, em conjunto com o Servas, estabelecerá parceria para qualificação da mão de obra do setor. O objetivo é oferecer, ainda neste ano, cursos gratuitos nas unidades do Senai: costura (Juiz de Fora e Belo Horizonte), corte (Divinópolis) e modelagem feminina, masculina e infantil (Montes Claros). Os cursos terão duração de 80 a 120 horas e atenderão 20 alunos. As inscrições poderão ser feitas nas próprias unidades do Senai.



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Com a participação de três artesãs de Minas Gerais, será realizada em setembro deste ano, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos, a exposição “Mulher Artesã Brasileira”. A seleção no Estado foi feita pela Superintendência de Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), com o apoio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Foram indicadas seis artesãs e escolhidas as representantes do Vale do Jequitinhonha, do Distrito de Sagarana (Vale do Urucuia) e de Diamantina.

O evento, organizado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é uma oportunidade para divulgar a produção do artesanato brasileiro e para aprimorar o desenvolvimento profissional das selecionadas.

Além de uma exposição de fotografias e de objetos, está prevista uma palestra para as participantes. Também compõem o programa as ações de pesquisa, documentação, reflexão e divulgação através da produção visual contemporânea brasileira – tanto na forma de publicações específicas (livro de arte e documentário) para estabelecer um intercâmbio entre as diversas realidades regionais.

A avaliação dos projetos inscritos foi realizada por uma comissão composta por profissionais da Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (Abexa), PAB e do Sebrae. Foram selecionadas 15 artesãs em 12 estados. Além de Minas, participarão da mostra na ONU representantes do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espiríto Santo, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

As representantes mineiras são Maria José Gomes da Silva, a Zezinha do Vale do Jequitinhonha, que produz as famosas bonecas do Vale, Gercina Maria de Oliveira, tecelã do Distrito de Sagarana que participa da Central Veredas, uma rede de artesãs do Vale do Urucuia, no Noroeste mineiro, e ainda Juracy Borges da Silva, de Diamantina, que usa sempre-viva, folhas, frutos e cascas em arranjos e adornos artesanais.

A atividade artesanal envolve cerca de 300 mil cidadãos mineiros em todos os cantos do Estado, que têm um faturamento médio mensal de um salário mínimo, o que representa uma arrecadação bruta por ano de mais de R$ 2 bilhões.

As artesãs

A artesã Zezinha, nascida e criada no Vale do Jequitinhonha, região que se destaca pela expressividade da arte popular e do artesanato no qual retratam o cotidiano do povo, em especial das famílias que vivem no meio rural. O artesanato em barro, que é a especialidade da Zezinha, é uma herança indígena que vem passando por gerações e cada uma delas traduzindo em sua arte, a sua visão de mundo. A argila, que é a matéria-prima utilizada na confecção das peças, é encontrada em abundância na região, se apresenta com variadas tonalidades além de excelente resistência à queima nos fornos rústicos e boa aceitação ao uso de outros pigmentos naturais retirados de cascas de árvores, raízes e plantas. O artesanato constitui uma importante fonte de complementação da renda familiar. A valorização da arte do Vale do Jequitinhonha e o crescimento das oportunidades de comercialização tem contribuído para a permanência dessas famílias na atividade e a inclusão de novos artesãos, especialmente jovens.

Gercina Maria de Oliveira é fiandeira desde os oito anos de idade. Mas ela só se tornou artesã quando surgiu a necessidade de arrumar uma maneira de trabalhar e melhorar a renda. Já que o algodão era a matéria prima muito usada na região e negociada como pequeno recurso, os artesãos resolveram se unir e essa união foi que transformou a realidade. Tanto que aos poucos várias pessoas que já faziam seus produtos em casa começaram a ser mais procuradas, valorizadas e reconhecidas. Hoje, em Sagarana, Distrito de Arinos, já existem nove Núcleos do Projeto Veredas e uma média de 100 pessoas entre fiandeiras, tecelãs e bordadeiras que trabalham com algodão e os que trabalham com o buriti. Com toda matéria prima utilizada é feito um trabalho nas comunidades de manejo sustentável.

Juracy Borges da Silva era apenas coletora, até que surgiu o artesanato na comunidade com o objetivo da preservação da Sempre Viva. Além da Sempre Viva, o artesanato local usa folhas, frutos, cascas, e fibras de bananeira e palha de milho. Para a região, o artesanato significa criação, inovação, novas oportunidades, além de um novo mercado formado por crianças, adolescentes e idosos, pois além de ser um meio de sustentabilidade é também uma terapia ocupacional. Os artesãos de Diamantina firmaram parceria com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e hoje contam com um viveiro de mudas da sempre-viva, cuidando e preservando do meio ambiente. Para Juracy Borges da Silva, trabalhar com o artesanato a transformou em uma pessoa mais saudável, criativa, inovadora, com mais experiência, e com a capacidade para ser referência na comunidade. “A minha visão de futuro é multiplicar, formar pessoas, no artesanato, levar a nossa cultura a outros estados brasileiros e também para o exterior. Levando um pouco da nossa história, porque o nosso maior patrimônio é a nossa gente. Participei de vários cursos e me sinto determinada e com a capacidade para exercer a minha profissão de artesã”, destaca.

Fonte: Agência Minas, 29/4/13



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A empresa Apargatas iniciará sua produção industrial no município de Montes Claros, no Norte de Minas. O início das operações, em caráter experimental, está previsto para esta sexta-feira (24). A unidade produzirá sandálias da marca Havaianas. A instalação da unidade da Apargatas na região Norte do estado se deu a partir de protocolo de intenções assinado pelo Governo de Minas em 2011.

Mais de 5 mil pessoas em Montes Claros e cidade vizinhas serão beneficiadas pelo investimento, que totaliza cerca de R$ 280 milhões. A nova fábrica será a maior da Alpargatas no país, com capacidade para produzir, já em 2015, mais de 102 milhões de pares de sandálias Havaianas por ano.

Nesta segunda-feira (20), a empresa Alpargatas recebeu homenagem da Assembleia Legislativa de Minas Geras pela construção da sua primeira unidade industrial em território mineiro.

A reunião contou a presença do presidente da companhia, Marcio Utsch, do secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira, do subsecretário de Assuntos Municipais da Secretaria de Estado de Governo, Aguinaldo Mascarenhas Diniz, além de parlamentares e empresários.

A instalação da nova fábrica da Alpargatas em Montes Claros contou, desde o início das negociações, com o emprenho do secretário Gil Pereira. “Nossa meta é alterar o quadro atual de desenvolvimento abaixo da média estadual, que afeta os vales do Jequitinhonha e Mucuri e o Norte de Minas, por meio de políticas e mecanismos de investimento e inclusão produtiva”, afirmou o secretário.

“Dia histórico”

“Será um dia histórico para a população de Montes Claros. A estimativa é que a fábrica será responsável pela geração de 2.250 empregos diretos e mais 3 mil indiretos, mantidos também pela empresa”, destacou o secretário Gil Pereira.

A fábrica de Montes Claros é uma unidade industrial baseada em princípios de sustentabilidade ambiental. Além disso, os funcionários terão suas atividades definidas de acordo com o método técnico-científico Occupation Repetitive Actions (ORA), que permite identificar fatores de risco na atividade laboral mediante análise ergonômica.

Fonte: Agência Minas, 21/5/13



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Um moderno centro de convenções para realização de eventos, para atender às demandas do Vale do Mucuri foi entregue, nesta segunda-feira (10), pelo governador Antonio Anastasia, em Teófilo Otoni. O Centro de Convenções Aécio Cunha, cujo nome é uma homenagem ao ex-deputado, falecido em 2010, recebeu investimentos de R$ 32 milhões do Governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Anastasia destacou, em seu pronunciamento, a entrega do novo espaço e a sua importância para a região do Vale do Mucuri. “Esse exemplo, que teremos eternizado nessa obra, de um prédio grandioso, mas, sobretudo, um prédio que traz a vocação do Mucuri para o comércio, para sua integração. Aqui neste Centro de Convenções, teremos a oportunidade de mostrar as riquezas dessa região, de mostrar as potencialidades do Vale do Mucuri”, afirmou.

Ao justificar a homenagem ao ex-deputado, Anastasia enalteceu suas qualidades. “Aécio Cunha era um homem ético. Era um homem probo e, fundamentalmente, comprometido com o interesse público. Temos exemplos de Aécio Cunha pela sua honradez, pela sua dedicação ao interesse público. Que Aécio filho se inspire na conduta do pai, para dizer, em alto e bom som, que defende os interesses de Minas e de todo o Brasil”, disse.

Novo espaço

O Expominas Teófilo Otoni ocupa área de 10 mil metros quadrados e conta com modernas tecnologias em equipamentos. Além de espaço para a realização de feiras, o complexo tem três auditórios, um deles com capacidade para receber cerca de 1.000 pessoas em eventos, como congressos, palestras e apresentações artísticas e culturais. Cada um dos outros dois auditórios, constituídos de módulos flexíveis, terá capacidade para acomodar até 200 pessoas.

Em três andares, o espaço abriga também áreas administrativa, de serviço para carga e descarga de equipamentos, lanchonetes, galerias para filmagens e gravações de eventos e estacionamento com capacidade para 900 veículos, além de área para futura expansão. O Centro de Convenções também abrigará com dois museus, que estão em formatação: o de pedras preciosas e o da cidade.

Fidelidade

Filho do homenageado, o senador Aécio Neves agradeceu ao deputado estadual Neilando Pimenta, autor do projeto de Lei Estadual que deu o nome do ex-deputado ao Expominas. “A vida me deu alguns privilégios e esse, certamente, foi o maior deles. Construí a minha personalidade, o meu caráter, ao lado do meu pai Aécio Cunha. Aécio foi o primeiro homem que me deu a noção clara de que você não pode, de forma alguma, permitir que determinada circunstância modifique os seus valores, modifique as suas relações. A certeza de que entre tantas lições que eu tenho, entre tantas responsabilidades que acabei assumindo, tem uma que sobrepõe, hoje, e sobreporá sempre a todas as outras, manter a mesma honradez, a mesma dignidade, e a mesma fidelidade aos amigos que meu pai Aécio Cunha”, ressaltou o ex- governador.

O prefeito de Teófilo Otoni, Getúlio Neiva, também falou sobre o ex-deputado Aécio Cunha. “É pequena a homenagem em função da grandeza do seu espírito e de sua alma e, ao longo da sua vida inteira, foi chamado aqui, o sempre e eterno amigo dos amigos. Aécio Cunha para nós é uma referência importante”, afirmou. Getúlio Neiva agradeceu ao governador Anastasia e ao senador Aécio Neves os investimentos de cerca de R$ 260 milhões realizados na região desde 2003.

Melhorias na região

Anastasia citou outros investimentos realizados pelo Governo de Minas no Vale do Mucuri, desde 2003. “Relembro ainda do grande volume de investimentos feito na cidade e na região, iniciados ao tempo do governador Aécio e continuados na minha gestão, que montam as centenas de milhões, inclusive, a maior represa da Copasa, que também leva o nome do saudoso deputado federal Aécio Cunha. É a maior represa feita no interior do Estado para demonstrar a preocupação que temos com essa região”, destacou o governador.

O governador disse ainda que as obras para a construção do Hospital Regional do Mucuri já foram autorizadas, estando na dependência de solução de questão burocrática com relação à doação do terreno. Anastasia e Aécio Neves fizeram um tributo ao ex-prefeito de Novo Cruzeiro, Paulo Viana, falecido em 2012 e também receberam homenagens do prefeito Getúlio Neiva pelos serviços prestados à região.

Também participaram da solenidade, os secretários de Estado Gil Pereira (Desenvolvimento dos vales do Jequitinhonha e Mucuri e Norte de Minas) e Bilac Pinto (Desenvolvimento Regional e Política Urbana), o presidente da Codemig, Oswaldo Borges, o deputado federal Fábio Ramalho e os deputados estaduais Neilando Pimenta, Gustavo Corrêa e Sebastião Costa.

Fonte: Agência Minas, 10/6/13



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